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Cicatriz de Cesárea | Cuidados para Cicatrizar e Como Eliminar

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cicatriz de cesaria

A gravidez é um período marcado por muitas transformações, e enquanto muitas mulheres passam por ela ilesas, outras acabam adquirindo algumas estrias, barriga saliente e também uma pele flácida na região abdominal.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 57% das mulheres grávidas são submetidas a uma cesariana durante o parto, e isso significa que elas terão uma adição a esse pacote, que é a cicatriz.

Se você, assim como milhares de outras mulheres, busca informações sobre a cicatriz de cesárea, cuidados para cicatrizar e até dicas para tratar aquelas que já são um pouco mais antigas, continue lendo este artigo.

Informações sobre a cicatriz de cesárea

Diferente do que muitas pessoas pensam, a cicatriz de cesárea é pequena.

A maioria das incisões tem um tamanho entre 10 e 15 centímetros e ela é feita, na maioria das vezes, horizontalmente na região púbica.

Durante o procedimento os músculos abdominais são afastados para o lado e outro corte é feito no útero. Raramente são realizadas incisões verticais, mas dependendo do caso essa técnica ainda pode ser um recurso. Entenda melhor.

Tipos de incisão:

  • Horizontal: Atualmente 95% das cesarianas são feitas com uma incisão horizontal baixa. Ela é a principal opção porque a parte mais baixa do útero é mais fina, e por esse motivo costuma provocar menos sangramento. Além disso, as chances de abrir se você futuramente tiver um parto normal são menores.
  • Vertical: A cesariana “clássica” costumava ser comum, mas agora é direcionada apenas para casos específicos. Sua principal característica é um corte no meio do abdômen, geralmente abaixo do umbigo até a linha dos pelos pubianos.
  • Normalmente, ela é feita quando a mulher já tem a cicatriz de uma cirurgia anterior, se o bebê estiver em uma posição incomum dentro do útero ou se for uma emergência, que exige um parto imediato. Se comparadas às cirurgias horizontais, as verticais são mais dolorosas e podem demorar mais tempo para cicatrizar.

Pontos:

Normalmente, a incisão no útero é fechada com pontos solúveis, mas a pele pode ser submetida a três técnicas diferentes:

  • Grampos: O médico pode usar um grampeador de pele com grampos de metal para fechar a incisão. Essa costuma ser uma alternativa muito usada, porque é a opção mais fácil e rápida.
  • Pontos: O médico pode costurar o corte com agulha e linha. De acordo com um estudo, as mulheres que tiveram suas cesáreas fechadas com pontos foram 57% menos propensas a desenvolver complicações na incisão, se comparada às fechadas com grampos. Justamente por isso, alguns especialistas optam por essa técnica, ainda que demande um pouco mais de trabalho, considerando que o fechamento pode demorar cerca de 30 minutos.
  • Cola: O médico pode usar uma cola cirúrgica e então cobrir com um curativo transparente. Alguns especialistas defendem que a cola acelera o processo de cura e também deixa uma cicatriz mais fina e menos visível. Porém, antes de optar por ela, o médico precisará analisar se a cirurgia não teve nenhuma complicação, se a incisão foi horizontal e também se a consistência da pele abdominal e gordura responderão bem a esse procedimento.

Possíveis problemas com as cicatrizes

A expectativa é que a cicatriz de cesárea se cure corretamente, mas às vezes algumas mulheres podem desenvolver alguns problemas, e os principais incluem:

  • Queloide: Algumas pessoas têm predisposição a queloide, que geralmente acontece quando o tecido da cicatriz se estende além dos limites originais da ferida. O resultado é uma cicatriz saliente, por causa dos pedaços de tecido cicatricial ao redor da incisão.
  • Cicatriz hipertrófica: Uma cicatriz hipertrófica é mais espessa, firme e normalmente mais elevada que uma cicatriz normal. No entanto, ela fica dentro das bordas da incisão original, fato que não acontece com a queloide.

Cuidados para cicatrizar

Uma cicatrização saudável se deve em parte aos cuidados aplicados após o parto.

Mesmo em meio às novidades e obrigações impostas pela nova rotina, é preciso fazer a sua parte para ajudar a recuperação, e prevenir cicatrizes esteticamente feias.

1. Manter a incisão sempre limpa

Uma vez por dia, lave a ferida com água e sabão. Não é necessário esfregar com força, você pode ao invés disso deixar a água e o sabão escorrer por cima dela.

Quando terminar, seque com uma toalha limpa, e faça isso delicadamente, mas o suficiente para que a pele fique seca.

2. Verificar a possibilidade de usar uma pomada para cicatriz

Alguns médicos recomendam a aplicação tópica de um medicamento contendo antibiótico ou vaselina. Eles normalmente são aplicados na cicatriz e cobertos com uma bandagem. Porém, existem profissionais que não apoiam o uso, pois acreditam que a incisão se cura mais rapidamente sem produtos para esse fim; sendo assim, veja com o seu médico a melhor opção para o seu caso.

3. Deixar a pele respirar

Permitir, sempre que possível, que a cicatriz fique exposta ao ar, pode impulsionar a cura da lesão. Então, nesse período, opte por usar roupas soltas e feitas de tecido que permitam que a pele respire.

4. Fazer o acompanhamento corretamente

Faça rigorosamente o acompanhamento para curativos e também para tirar os pontos (se necessário). Geralmente, o médico indicará os retornos para acompanhamento no momento da alta, e durante as consultas ele irá checar o progresso da cicatrização, e fará recomendações e até intervenções se for preciso.

5. Ficar atento aos sinais de infecção

Observe sempre a sua cicatriz para identificar uma possível infecção. Os sintomas mais comuns são: vermelhidão ou inchaço na cicatriz ou na pele em volta, ter febre igual ou superior a 38º, líquido vazando da incisão e mau cheiro.

Dor ou sensibilidade em um local específico da incisão pode ser normal nas primeiras semanas, mas elas costumam ser generalizadas.

Então, se perceber dor em um local específico, e outros sintomas listados aqui, procure ajuda médica.

6. Aguardar para praticar certos exercícios

Muitas mulheres ficam ansiosas para voltar à rotina de exercícios após o parto.

Depois de aproximadamente seis semanas, a cicatriz de cesárea já estará curada; sendo assim, evite movimentos repentinos e não pegue nada mais pesado do que o bebê antes desse período.

Esperar pelo menos seis semanas permite uma recuperação completa e consistente, de modo que, futuramente, as atividades que mais demandam esforços não comprometam a integridade da cirurgia.

Por via das dúvidas, só volte a praticar exercícios quando receber liberação médica.

7. Movimente-se

O fato de ter que aguardar a libração para fazer alguns exercícios não significa que você tenha que ficar sentada o dia inteiro.

Movimentar-se ajuda a aumentar o fluxo sanguíneo e oxigenação para a cicatriz e diminui consideravelmente as possibilidades de desenvolver uma trombose venosa profunda, ou um coágulo sanguíneo, que é mais comum durante a gravidez e no período pós-parto.

Quando você estiver se sentindo bem, faça uma caminhada. Aproveite os horários que o sol está bem fraco para levar o bebê para um passeio de carrinho.

À medida que a recuperação avança, a cicatriz de cesárea pode apresentar uma cor avermelhada e brilhante, mas esse fato não compromete sua integridade.

Por muitas outras semanas e até meses essa condição permanecerá, e só depois de seis meses ou mais ela se transformará em uma linha esbranquiçada e menos perceptível.

Porém, fique tranquila, pois faz parte do processo natural de cicatrização.

Como minimizar a cicatriz de cesárea?

Ainda que a cicatriz resultante de uma cesariana minimize sozinha depois de um tempo, alguns truques simples podem ajudar a melhorar sua aparência. Se eles não surtirem os efeitos desejados, outros recursos mais invasivos podem ser
aplicados.

– Folhas de silicone

As folhas de silicone são recomendadas para melhorar as cicatrizes.

Algumas pesquisas mostram que, além de melhorar a aparência, as folhas de silicone podem ajudar a suavizar e achatar cicatrizes, especialmente para aquelas com tendência de queloides ou cicatrizes hipertróficas.

Você pode começar a usá-las depois de três ou quatro semanas da cesariana, e os primeiros resultados já são percebidos após um mês. No entanto, cicatrizes maiores e complicadas podem precisar de mais tempo.

– Gel de silicone e cremes tópicos

Géis e cremes de silicone podem ser aplicados topicamente na cicatriz, e eles têm o mesmo objetivo e efeito das folhas de silicone.

Geralmente, são vendidos sem receita médica, mas vale discutir essa alternativa com o seu médico antes de usar, para ter certeza que é a melhor opção.

– Exposição ao sol

Evite a luz direta do sol por pelo menos um ano após a cesárea, e depois disso aplique o protetor solar.

Esse cuidado é importante porque o sol pode deixar a cicatriz de cesárea mais perceptível, pois ele a torna mais escura ou mais clara do que a pele ao redor.

– Manteiga de Karité e óleo de coco

Usar manteiga de karité ou óleo de coco ajuda a manter o corte úmido, o que evita uma cicatriz ou impede que ela fique muito grande, profunda ou com coceira.

Isso acontece porque os ácidos graxos ômega-3 e antioxidantes presentes na manteiga de karité e no óleo de coco ajudam a reparar a pele.

Além disso, ambos são muito eficazes para hidratar a pele, fato que contribui positivamente.

– Extrato ou gel de cebola

O extrato ou gel de cebola contém vários bioflavonoides únicos, como quercetina, kaempferol e cepalina.

O Journal of Clinical and Aesthetic Dermatology publicou um estudo mostrando que a aplicação de gel de cebola foi capaz de melhorar significativamente a aparência da cicatriz após quatro semanas de aplicação diária.

– Aloe Vera

Ele já é usado para acalmar a pele, porém os seus benefícios incluem o tratamento de cicatrizes.

Aloe Vera ou babosa é eficaz porque é capaz de ajudar a regenerar os tecidos danificados, aumentando o processo de cicatrização. Para obter efeitos melhores, prefira usar a folha de aloe vera.

Basta descascar até chegar em uma substância semelhante a gel, e na sequência, aplicar o gel diretamente na área marcada. Deixe por meia hora ou aplique a noite e remova só no dia seguinte.

Como tirar cicatrizes de cesária?

Desejar que a cicatriz desapareça é o desejo de quase todas as mulheres que passam por uma cesárea, e ainda que ela não possa ser eliminada completamente, existem recursos que podem melhorar muito a sua aparência.

Segundo afirmações da Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos.

É possível obter tratamentos não cirúrgicos, que podem ser iniciados prontamente, ou cirúrgicos, que geralmente são realizados após 12 meses da cesárea, no mínimo.

– Terapia com laser

O tratamento com laser pode ser iniciado assim que todos os pontos forem removidos, se o seu médico liberar. Se o procedimento for iniciado cedo, os resultados podem ser melhores, mas isso não significa que as cicatrizes mais “velhas” não se beneficiarão do tratamento.

Alguns tipos de lasers ajudam a remover a descoloração, e outros focam em melhorar a textura. Geralmente são necessárias algumas sessões para que os resultados sejam satisfatórios.

O médico dermatologista será o responsável por indicar a quantidade necessária para cada caso.

– Injeções de esteroides

A cicatriz de cesárea que formar queloide ou se tornar hipertrófica é considerada mais complicada.

O médico pode aplicar uma injeção contendo esteroide de ação prolongada no momento de sua cesárea para tentar evitar a condição, mas se não for possível, ela pode ser administrada após a cicatrização.

Serão necessárias injeções mensais por um período de três a seis meses, dependendo da gravidade da cicatriz, para reduzir a inflamação e ajudar a cicatriz a achatar e se tornar menos perceptível.

– Cirurgia de revisão da cicatriz

Através de uma cirurgia, o médico remove a pele ao redor da cicatriz e, então, sutura a nova ferida para que a nova cicatriz fique mais fina e menos visível.

Fazer uma revisão é uma alternativa para casos em que a cicatriz de cesárea está larga ou desenvolveu queloide ou hipertrofia.

Porém, algumas mulheres fazem porque não estão satisfeitas ou querem uma cicatriz mais discreta.

– Abdominoplastia

Caso a sua cicatriz seja grande, descolorida e saliente, uma abdominoplastia pode ser um recurso para tratar. No entanto, ela é elegível especialmente para pessoas que têm excesso de pele e flacidez dos músculos abdominais.

Durante o procedimento, o cirurgião retira a gordura extra e pele e une a incisão com cuidado.

Nesse processo, a cicatriz de cesárea é naturalmente retirada, mas se sua cicatriz é pequena, pode não ser uma boa ideia, considerando que a da abdominoplastia é maior.

Atualmente existem muitos recursos para tratar as cicatrizes e deixar a sua aparência mais harmoniosa.

Se esse é um aspecto que te incomoda, comece os cuidados logo após o parto, pois você poderá prevenir possíveis complicações, o que pode resultar em uma cicatriz fina e imperceptível.

Mas, se elas já estão presentes, você pode buscar outros recursos, de acordo com sua disponibilidade de tempo e financeira também.

Independente da sua escolha, não deixe de consultar um profissional especializado para te orientar sobre o melhor tratamento para melhorar a sua cicatriz de cesárea.

Referências adicionais:

VEJA TAMBÉM:

 

Você teve um parto assim e se incomoda muito com a sua cicatriz de cesárea? O que já fez para minimizar a marca? Comente abaixo!

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8 Melhores Cremes para Varizes | Super Dicas

 

Sensação de queimação, câimbras, inchaço, coceira, fadiga e sensação de peso nas pernas são alguns dos sintomas das varizes. Veja os cremes para varizes e suas indicações.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular, 35,5% da população brasileira têm varizes, e embora seja mais comuns nas mulheres, os homens também são afetados pela condição.

Quando elas já se desenvolveram, alguns cuidados precisam ser tomados para que o problema não siga para um estágio mais perigoso.

Entre as opções para gerenciar estão os cremes para varizes, e para entender como eles podem ajudar, traremos aqui mais algumas informações sobre os produtos, assim como os ingredientes encontrados na maioria deles.

Varizes – O que é? Quais os melhores cremes para varizes?

Antes de falarmos sobre os cremes para varizes, é preciso entender exatamente o que é essa condição, assim como os sintomas e fatores de risco envolvidos no problema, até porque a prevenção é sempre a melhor solução para evitá-lo.

As varizes são caracterizadas por veias grandes e inchadas, que aparecem comumente nas pernas e também nos pés.

Elas são o resultado do funcionamento inadequado das válvulas das veias, pois quando existe essa falha, o sangue não flui de forma eficaz.

Na maioria das vezes, as varizes precisam de tratamento porque causam inchaço, dor e peso nas pernas, mas é comum muitas pessoas buscarem ajuda para melhorar a questão estética, considerando que elas são visualmente feias.

Em casos mais severos, uma veia varicosa pode se romper ou desenvolver úlceras, um problema preocupante.

Causas

 

Naturalmente, as veias têm válvulas unidirecionais que servem para bombear o sangue em apenas uma direção.

Quando as paredes das veias se esticam e ficam menos flexíveis, as válvulas podem ficar fracas, permitindo que o sangue siga para a direção oposta, e é aí que o problema começa.

Pois quando isso acontece a tendência é que o sangue se acumule e torne a veia aumentada e inchada.

Geralmente, as veias das extremidades são mais afetadas, pois estão mais distantes do coração, e nesse contexto a perna sofre, porque além de estar longe do coração, tem a influencia da gravidade, que dificulta o retorno do sangue para o coração.

Além disso, qualquer situação que pressione o abdômen pode estimular o desenvolvimento de varizes, justamente por isso as mulheres grávidas e constipadas são mais predispostas.

Fatores de risco

Uma causa exata para definir o problema ainda não foi encontrada, mas sabe-se que algumas situações impulsionam a formação de veias defeituosas. Elas incluem:

  • Sexo: As varizes são mais frequentes nas mulheres, e isso pode estar associado aos hormônios femininos, que relaxam as veias.
  • Genética: Histórico familiar gera uma pré-disposição ao problema;
  • Obesidade: Estar acima do peso ou obeso aumenta consideravelmente os risco de varizes.
  • Idade: A idade aumenta o desgaste das válvulas, abrindo espaço para a formação de varizes;
  • Posição: Pessoa que precisam ficar muito tempo em pé pode ter maiores chances;
  • Gravidez: Durante a gestação o corpo da mulher tem muito mais sangue e alterações hormonais, além da barriga, que conforme cresce, dificulta a circulação sanguínea das veias das pernas.

Sintomas

  • Veias salientes que parecem torcidas, inchadas e irregulares;
  • Coloração azul ou roxa escura;
  • Dor nas pernas;
  • Sensação de peso, especialmente após o exercício ou depois de um dia de trabalho;
  • Ter uma pequena lesão na área, que pode sangrar mais do que o normal;
  • Presença de uma gordura sob a pele – lipodermatoesclerose – logo acima do tornozelo que pode ser dura;
  • Tornozelos inchados;
  • Pequenos vasinhos;
  • Eczema venoso, que deixa a área afetada vermelha, seca e com coceira;
  • Cãibras;
  • Inquietação;
  • Manchas nos tornozelos irregulares e esbranquiçadas que parecem cicatrizes.

 

Complicações

Qualquer parte do corpo que tem o fluxo sanguíneo prejudicado tem um risco de complicações.

No entanto, especificamente as varizes não costumam causar complicações, mas para alguns casos podem acontecer, e as principais são:

  • Sangramento;
  • Tromboflebite, que são coágulos que causam inflamação da veia;
  • Eczema varicoso, característico por uma pele dura e firme;
  • Úlceras venosas formam-se ao redor dos tornozelos e sua principal característica é a descoloração da pele.

Tratamento

O tratamento para varizes costuma ser indicado de acordo com a gravidade. Alguns são mais invasivos, como a cirurgia, por exemplo, mas outros podem ser feitos no consultório por um profissional especializado.

No entanto, antes de qualquer coisa o médico possivelmente fará uma abordagem mais conservadora, recomendando que o paciente faça mudanças nos seus hábitos de vida.

Meias de compressão e cremes para varizes também podem ser recomendados, mas ambos têm a finalidade de ajudar a prevenir o aparecimento ou aliviar os desconfortos, quando as varizes já existem.

Cremes para varizes

Atualmente, muitos cremes para varizes são comercializados, e sua principal promessa é reduzir sintomas como inchaço, dor e estimular a circulação nas pernas.

Para promover esses efeitos, alguns ingredientes são utilizados na maioria desses produtos, e os mais comuns são:

1. Castanha da Índia

A castanha da Índia é um recurso natural que promete ajudar as varizes de diferentes formas.

Ela é apontada como capaz de reduzir a inflamação, o edema e aumentar o tônus e o equilíbrio de fluidos das veias.

Sua composição contém aescin, uma substância que parece diminuir o vazamento das veias defeituosas, impulsionar a elasticidade das veias e também bloquear a liberação de enzimas que formam orifícios nas paredes das veias.

Além disso, a castanha da índia pode diminuir o inchaço, dor, prurido e peso nas pernas se usado topicamente, de acordo com um artigo publicado na revista Advances in Therapy.

2. Extrato de semente de uva

Há séculos a medicina alternativa utiliza as propriedades das uvas para tratar diversas condições de saúde. Sua composição carrega concentrações relevantes de vitamina E, flavonoides e outros compostos.

Algumas pesquisas sugerem que o extrato de semente de uva pode ajudar a tratar alguns sintomas de varizes.

Os principais efeitos estão relacionados ao fato do extrato ajudar a reduzir o inchaço, fato que causam muitos desconfortos para aqueles que sofrem com as varizes.

3. Óleo essencial de limão

Outra substância indicada para ajudar e usada em cremes para varizes é o óleo essencial de limão, mas seus efeitos são mais eficientes para prevenir do que para diminuir as varizes já existentes.

O limão é conhecido por ter potentes propriedades adstringentes, e isso minimiza a oleosidade da pele e também, mas também ajuda a contrair as paredes das veias, efeito que pode ajudar a veias defeituosas a ficarem mais fortes.

4. Óleo de menta

O óleo essencial de menta possui propriedades refrescantes, revigorantes e antiespasmódicas.

Quando usado topicamente ele ajuda a acalmar a pele, tonificar, além de liberar substâncias anti-inflamatórias, antissépticas e antimicrobianas.

5. Arnica

A Sibéria, Europa central e países da América do Norte são os principais fornecedores da arnica, uma planta que é usada na medicina para contusões e hematomas.

Ela contém algumas substâncias químicas capazes de ajudar a reduzir o inchaço, diminuir a dor e agir como antibiótico.

Justamente por isso, é indicada como um possível tratamento para diminuir alguns desconfortos das varizes.

6. Centella asiática

A centella é uma planta de origem asiática, que também é conhecida como Gotu kola.

Vários cremes para varizes utilizam a planta para ajudar no fortalecimento das veias enfraquecidas, um efeito importante para aliviar os sintomas das varizes.

Embora o uso da planta seja mais comum na forma de comprimidos, cápsulas e extratos líquidos, ela também pode ser aplicada topicamente como uma pomada ou creme.

7. Cipreste

O óleo de cipreste é apontado por alguns especialistas como um dos melhores para tratar varizes.

Ele atua contraindo os vasos sanguíneos, uma condição que força o sangue a fluir mais adequadamente.

Como uma das principais causas das varizes é a má circulação por causa da falha em suas válvulas, esse efeito pode aumentar a capacidade de circulação sanguínea e apoiar o sistema circulatório.

8. Lavanda

Lavanda é muito conhecida especialmente pelo seu aroma, mas ela também contém substâncias que podem ajudar a acalmar a pele e diminuir a dor e a inflamação causadas pela condição.

Pessoas que apresentam complicações como as úlceras na pele também podem se beneficiar, pois de acordo com um estudo, o óleo de lavanda ajuda a acalmar.

Melhores cremes para varizes

1. FisioVen

FisioVen é um creme para varizes que ajuda a melhorar a elasticidade da pele, reduzir a vermelhidão provocada pelas varizes e aliviar a sensação de peso e cansaço que elas provocam.

Sua composição contém o óleo de menta, de uva vermelha, centella asiática e extrato de líquen marinho, que é uma alga vermelha que oferece muitos benefícios.

O gel deve ser aplicado diariamente pela manhã e noite.

A pele precisa estar completamente limpa antes de receber o produto, e uma massagem leve pode ser feita para que a pele absorva o creme de forma mais eficaz.

2. Venex gel

Um dos principais efeitos de Venex é a capacidade de refrescar a pele.

É recomendado para melhorar a circulação sanguínea, atenuar a dor, o inchaço e a sensação de cansaço das pernas, e esses efeitos são provenientes de sua composição, feita com castanha da Índia, menta, pinheiro silvestre e glicerina.

Deve ser usado especialmente nas pernas e tornozelos, e a aplicação deve ser feita com movimentos circulares.

O fato de ser um gel garante uma rápida absorção, o que significa que pode ser aplicado em qualquer momento do dia, de acordo com a disponibilidade.

3. Goicoechea

Goicoechea é um produto que tem ganhado muita popularidade ultimamente.

Este creme para varizes é vendido em várias versões com substâncias diferentes para atender à sua necessidade.

A fórmula que contém arnica e camomila promete ativar a circulação e melhorar a aparência das pernas, deixando-as macias e hidratadas.

Por ter efeitos refrescantes, diminui a sensação de cansaço, tensão e inchaço, para que as pernas fiquem relaxadas, descansadas e revigoradas.

Assim como outros produtos, o creme para varizes goicoechea deve ser aplicado todos os dias pela manhã e à noite com uma massagem com movimentos ascendentes até que seja absorvido completamente.

4. Allestax

Allestax é um creme composto por óleo de casca de limão e extrato de folha de videira vermelha.

Ele é indicado para ajudar a aliviar a sensação de cansaço e inchaço nas pernas, e em paralelo ajuda a hidratar a pele e minimizar os sintomas das varizes, permitindo uma pele mais tonificada.

Para obter os efeitos desejados, a recomendação é aplicar o creme com uma massagem 2 vezes por dia, nas zonas mais comprometidas.

5. Hirudoid

Hirudoid é vendida como uma pomada que serve para tratar varizes e outros problemas.

Seu princípio ativo é Polissulfato de Mucopolissacarídeo, e seus efeitos podem ser percebidos na diminuição da inflamação, o que ajuda a aliviar a dor, inchaço, sensação de peso e vermelhidão nas áreas afetadas pelas varizes.

A melhora dos sintomas pode ser observada, na maioria dos casos, depois de dois dias de uso do produto, mas a duração do tratamento deve ser discutida com o médico.

Para melhores resultados, a recomendação é aplicar a pomada de três a quatro vezes ao dia (ou mais) sobre a região afetada.

6. Varicell

Varicell é outro produto popular e muito divulgado pelos veículos de comunicação como eficaz para o tratamento de
varizes.

Sua principal atuação está relacionada ao alívio da sensação de peso nas pernas, inchaço, aparência e hidratação a pele.

Seu componente ativo é a queratina, que ajuda a estimular a circulação sanguínea, melhorando as varizes existentes e também prevenindo a formação de novas.

O gel para uso tópico deve ser aplicado com uma massagem até o creme ser absorvido pela pele.

Os usuários podem usar 2 vezes ao dia, e a pele deve estar totalmente limpa antes de receber o creme.

7. Thrombocid gel

Thrombocid Gel é um dos cremes para varizes mais populares. Após a aplicação, ele ajuda a aliviar a dor local, tem um efeito anti-inflamatório e melhora a circulação sanguínea.

A substância ativa desse creme é o pentosano polissulfato de sódio, mas ele também contém essência de pinheiro, melissa e rosmaninho, carbopol, trolamina, isopropanol e água purificada.

Diferente de outros produtos, não existe uma contraindicação para usos prolongados, e nem a necessidade de ficar massageando a pele, pois a absorção do gel é muito rápida, o que facilita a aplicação.

8. Remescar (Derrames Vasculares)

Remescar Derrames Vasculares é um creme com efeitos cientificamente comprovados indicado para reparar os tecidos das veias e reduzir as alterações de cor.

Ele sugere que seus efeitos são eficazes para diminuir de forma quase imediata as veias dilatadas, deixando a pele mais lisa e sem sinais de vermelhidão.

Um dos diferenciais é que o produto, depois de aplicado, forma uma barreira protetora sobre toda a área afetada.

Isso faz com que aumente o tempo de contato e potencializa o processo de tratamento e diminuição quase que imediatamente a vermelhidão da região, após uma única aplicação.

Este creme pode ser aplicado 2 vezes por dia, pelo período de 2 a 3 meses. Após a aplicação é necessário uma massagem para a absorção total do produto.

Considerações finais

Alguns cremes para varizes vem com a proposta de eliminar definitivamente as varizes, mas saiba que o uso deve acontecer como um complemento de tratamento, pois sozinho, ele não vai removê-las.

No entanto, eles demonstram ser muito benéficos para a redução dos desconfortos e também para prevenir o surgimento de novas varizes e também vasinhos.

Vale reforçar que, embora a maioria seja vendido sem receita médica, é importante procurar um especialista para obter uma avaliação médica, assim como uma recomendação adequada para o seu problema.

Referências adicionais:

VEJA TAMBÉM: 

Você já utilizou cremes para varizes e teve bons resultados? Quais destes citados acima já conhece? Comente abaixo!

Queloide no Nariz – Aprenda O Que é e Como Tratar

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A queloide não é grave e nem um motivo de preocupação médica, no entanto, as pessoas que têm se incomodam extremamente com o aspecto estético que ela causa, especialmente se a cicatriz estiver em um lugar visível, como o nariz.

Embora não seja impossível, as queloides são difíceis de tratar, então aquelas pessoas que têm uma predisposição devem se cercar de cuidados extras para não desenvolver a condição.

Porém, se você já tem uma queloide no nariz, entenda melhor o que é e como tratar para diminuir sua aparência ou eliminar o problema.

Queloide – O que é?

Quando sofremos uma lesão, o corpo responde formando um tecido fibroso chamado de tecido cicatricial sobre a ferida.

Essa é uma resposta comum do organismo para reparar e proteger o machucado, porém, em alguns casos, esse tecido cicatricial cresce excessivamente, formando as queloides.

Geralmente, as queloides são bem maiores do que a ferida, causando uma protuberância ou massa, e embora sua incidência seja mais comum no peito, ombros, lóbulos das orelhas e bochechas, elas podem afetar qualquer parte do corpo, incluindo o nariz.

Quais são os principais sintomas de uma queloide?

Uma queloide não aparece da noite para o dia, pelo contrário, elas costumam se desenvolver gradualmente ao longo de semanas ou meses. Alguns sintomas podem ser percebidos nesse período, e os principais incluem:

  • Irregularidade ou protuberância na pele da região que sofreu a lesão;
  • Pele com uma cor diferente da área ao redor. Normalmente cor de carne,
    rosa ou vermelha;
  • Crescimento de um tecido cicatricial ao longo do tempo;
  • Presença de coceira na região;
  • Desconforto, excesso de sensibilidade ou possível irritação por causa do
    atrito com algo;
  • Comichão ou dor, especialmente quando o inchaço exerce pressão sobre a
    área afetada.

Ainda que apresente sintomas, dificilmente existe uma preocupação médica com a condição. Porém, as queloides se tornam cicatrizes feias, e por esse motivo existe um desconforto estético, especialmente se estiver em uma área específica, como a queloide no nariz.

Ela pode se tornar ainda mais evidente se existir uma exposição excessiva ao sol, pois pode acontecer uma descoloração do tecido cicatricial, e isso torna a pele ao redor ligeiramente mais escura.

Por qual motivo as pessoas desenvolvem queloide?

A queloide não é um problema incomum. Dados do American Osteopathic College of Dermatology, mostram que aproximadamente 10% das pessoas desenvolvem uma queloide na cicatriz.

O problema pode afetar tanto homens quanto mulheres, mas percebe-se que as pessoas com pele mais escura estão mais propensas.

É importante considerar também que elas podem ser causadas por causa da genética, o que sugere que se seus pais têm, você terá maiores chances de desenvolver.

Outros fatores de risco incluem ter menos de 30 anos, estar grávida e tomar certos medicamentos como esteroides anabolizantes.

Particularmente, a queloide no nariz pode se formar por causa de uma cicatriz de acne, corte cirúrgico ou a colocação de um piercing, que é uma das principais razões.

Os piercings no nariz são inseridos através de uma inserção feita na pele ou cartilagem do nariz, com uma agulha fina. Para cicatrizar mais rapidamente, é necessário que a região tenha mais fluxo sanguíneo, mas como o nariz é composto por muita cartilagem, esse fluxo sanguíneo é mais restrito.

Diante dessa condição, eles podem ser mais propensos a certas complicações, incluindo a queloide.

Sendo assim, se você já tem uma predisposição conhecida para o problema, o ideal é evitar piercings, cirurgias desnecessárias e tatuagens.

Como saber se minha cicatriz tem queloide?

Se os sintomas são familiares e as causas se encaixem no seu perfil, é provável que essa saliência na sua cicatriz seja uma queloide. Mas, para te ajudar a fazer um autodiagnóstico, relacionamos abaixo algumas imagens para que você possa tirar essa dúvida.

Como tratar?

O tratamento da queloide no nariz vai depender do seu incômodo em relação à cicatriz, tamanho e quais tratamentos já foram feitos. Veja quais são os mais usados:

Remédios caseiros

Infelizmente, o tratamento caseiro não elimina as queloides que já estão formadas. A remoção com técnicas mais naturais é difícil porque as queloides são compostas de células da pele que são mais resistentes do que as cicatrizes normais.

Diante disso, o tratamento caseiro pode ajudar a clarear a aparência ou até diminuir o tamanho, e se for feito no começo da queloide, pode ter efeitos mais rápidos e positivos.

Porém, antes de começar é importante consultar um médico, pois algumas pessoas podem apresentar efeitos colaterais, como irritação exagerada da pele, piora da queloide ou sinais de alergia ou infecção quando alguns tratamentos são aplicados topicamente.

1. Folhas ou gel de silicone

Quando o assunto é cicatriz, o silicone é um dos remédios mais utilizados. Seus efeitos na diminuição de cicatrizes salientes e queloides são comprovados e oferecem riscos pequenos e facilidade de aplicação.

Tanto o Journal of Cutaneous and Aesthetic Surgery quanto o Aesthetic Plastic Surgery publicaram revisões de estudos que afirmam que a utilização adequada de folhas ou gel de silicone é capaz de reduzir as cicatrizes existentes ou ajudar a evitar sua formação.

Estudos também evidenciam que o silicone pode ajudar a prevenir a formação de queloide, por isso sua utilização pode ser feita logo após uma lesão.

2. Pomada para cicatriz

Usar uma pomada para queloide no nariz regularmente, particularmente enquanto
a ferida está cicatrizando, pode ter efeitos significativos.

Uma revisão publicada pelo International Journal of Cosmetic Science indica que algumas pomadas ou cremes que contêm lanolina ou vaselina podem melhorar a aparência da cicatriz.

3. Aspirina

A aspirina é um remédio muito popular, mas a maioria das pessoas utiliza para outras finalidades, como a dor, por exemplo.

No entanto, ela demonstra ser capaz de impedir que as células promotoras de cicatrizes entrem no local da lesão, quando aplicadas.

Com isso, tanto a pigmentação quanto o tamanho da queloide são reduzidos.

Os resultados do uso de aspirina de forma tópica para tratar queloides foram mostrados em uma revisão do ano de 2013 e também em um estudo em 2015.

4. Mel

O mel já é um tratamento caseiro usado há séculos para feridas. Os seus efeitos estão relacionados às suas propriedades antimicrobianas capazes de ajudar a combater as infecções que podem aparecer nas lesões da pele.

Uma revisão de estudos para apurar os efeitos relacionados às propriedades antimicrobianas e anti-inflamatórias do mel demonstrou sua eficácia para tratar a queloide.

Os pesquisadores estão convencidos de que seus efeitos estão relacionados às propriedades anti-inflamatórias, que ajudam a acalmar a pele.

O mel pode ser ainda mais eficiente para tratar o começo de queloide no nariz, o que significa que produz mais efeitos quando aplicado durante o processo de cicatrização inicial.

5. Cebola

A cebola pode ter utilidades que ultrapassam os limites da culinária, Prova disso é a sua ajuda para tratar cicatrizes, especialmente aquelas com queloide.

O motivo está ligado ao fato da cebola ter quercetina, uma substância que tem efeitos anti-inflamatórios e antioxidantes na pele.

Um estudo envolvendo mulheres asiáticas com cicatrizes de parto do tipo cesáreas mostrou que aquelas que aplicaram um gel de extrato de cebola com uma concentração de 12%, três vezes ao dia, obtiveram cicatrizes menores e menos visíveis depois de 12 semanas.

Sozinho, o gel de extrato de cebola já indica potencial para o tratamento de queloides, mas alguns estudos mostraram que quando ele é combinado com alguns medicamentos tradicionais, seus efeitos são impulsionados.

6. Alho amassado

Assim como a cebola, o alho é outro ingrediente que também promove benefícios relevantes para a pele.

Alguns registros laboratoriais mostraram que ele pode ser tão eficiente quanto alguns tratamentos convencionais atuais para queloides, o que o torna um tratamento caseiro promissor para diminuir a aparência da queloide no nariz.

Tratamentos médicos para queloide

Se o tratamento caseiro para a queloide não trouxer os efeitos que você está buscando, algumas abordagens médicas podem ser utilizadas.

Normalmente, elas promovem resultados mais efetivos, e algumas podem eliminar totalmente a queloide.

1. Creme de tretinoína (Retin-A)

Tretinoína é comumente utilizada para tratar marcas de acne e sinais de envelhecimento da pele. Ela age acelerando a quantidade de células naturais da pele.

Porém, uma revisão feita em 2010 pelo Journal of Clinical and Aesthetic Dermatology mostrou que os retinoides, como o creme de tretinoína e a isotretinoína, podem ajudar a reduzir o tamanho e a aparência dos queloides, e não somente outros problemas da pele.

No entanto, sua venda é feita mediante apresentação de receita médica, o que significa que uma avaliação de um médico dermatologista será necessária.

2. Crioterapia

A crioterapia é um procedimento feito em consultório por um profissional especializado.

Ela envolve congelar temporariamente os tecidos com um dispositivo portátil, condição que pode ser indolor para algumas pessoas, mas provocar dores intensas durante o procedimento para outras, que naturalmente passam ao término da sessão.

De acordo com o Journal Of Cutaneous and Aesthetic Surgery, a crioterapia pode reduzir o tamanho de queloides em até 50%, porém os principais resultados são percebidos em queloides menores e com menos de 3 anos de idade.

Durante uma consulta, um profissional especializado pode verificar se a sua queloide no nariz é elegível para realizar o procedimento.

3. Injeções de esteroides

Há anos as injeções de esteroides são utilizadas para diminuir a aparência de queloides, e muitos tratamentos são bem sucedidos.

Segundo o Journal of Medical Investigations and Practice, quando os esteroides são injetados corretamente na pele, podem reduzir o tamanho e também a aparência das queloides.

No entanto, a American Family Physician defende que a terapia com esteroides é mais eficaz em queloides recentes, ou naquelas que foram removidas cirurgicamente.

Além disso, esse tipo de tratamento pode ser combinado com a crioterapia para que os resultados sejam mais potentes.

4. Laser

Os tratamentos utilizando laser podem reduzir o tamanho e melhorar a coloração de queloides.

Para promover efeitos satisfatórios, eles devem ser combinados com outros tratamentos, e aqueles que podem ser feitos ao mesmo tempo serão indicados por um profissional.

5. Tratamento de radiação

Uma das alternativas mais recentes para tratar queloide é a radioterapia.

Esse tratamento tem mostrado resultados promissores num curto espaço de tempo, mas ele precisa ser administrado imediatamente após a remoção cirúrgica da queloide.

Diversos estudos encontrados na literatura de cirurgia plástica e dermatologia mostram uma alta taxa de cura, ou pelo menos uma melhora nas queloides de pessoas tratadas por este método.

As queloides costumam aparecer com mais frequência na parte externa, mas pode acontecer de surgir na parte interna do nariz também, e embora seja uma tentação estourar, se isso acontecer o problema pode se agravar ainda mais.

Por isso, o adequado é não mexer.

Como as queloides são difíceis de tratar, a melhor forma de evitar é tomar medidas para prevenir antes ou logo após uma lesão, cirurgia ou um piercing no nariz.

Ainda que os tratamentos médicos sejam mais eficientes, eles nem sempre removem uma queloide definitivamente.

Vale considerar também que infelizmente todas as abordagens têm altas taxas de retorno, por isso, se você perceber que ela está voltando, busque um tratamento o mais rápido possível.

Pois esse com certeza promoverá resultados mais efetivos do que aqueles realizados em queloides totalmente desenvolvidas.

Referências adicionais:

VEJA TAMBÉM:

Você tem uma queloide no nariz? Tem vontade de tirá-la ou tratar de alguma outra forma? Já tentou como? Comente abaixo!

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Impingem? O Que é? Causas, Sintomas e Tratamento

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A impingem é uma infecção fúngica que causa erupções cutâneas na pele. Além do incômodo estético, a impingem é contagiosa e pode causar sintomas desagradáveis como inchaço e coceira.

Aqui você vai descobrir quais são as principais causas e sintomas da impingem além de conhecer o jeito certo de como tratar e dicas de como evitar que a infecção se espalhe pelo corpo ou contagie outras pessoas.

Impingem o Que é?

A impingem, conhecida clinicamente também como Tinea corporis ou dermatofitose, nada mais é do que uma micose causada por fungos que afeta a pele. Ela surge na forma de uma erupção cutânea que pode ter uma forma de “anel” ou círculo com uma borda mais elevada, avermelhada e escamosa do que a pele normal.

A impingem pode afetar regiões da pele dos braços, das pernas e do tronco. Também é possível ter impingem na virilha. As micoses que afetam outras partes do corpo como o couro cabeludo, as unhas, as palmas das mãos ou as solas dos pés são infecções muito parecidas, mas que são causadas por espécies diferentes de fungos.

Causas

Segundo informações do Centers for Disease Control (CDC), existem cerca de 40 espécies de fungos que podem causar micose. Os fungos que causam impingem mais comuns são: Trichophyton rubrum, Trichophyton tonsurans, Trichophyton interdigitalem, Trichophyton mentagrophytes, Microsporum canis e Epidermophyton floccosum.

Assim, fungos das famílias Trychophyton, o Microsporum e o Epidermophyton, chamados também de dermatófitos, são capazes de sobreviver na queratina morta, uma proteína encontrada na camada superior da pele. É por esse motivo que a impingem se espalha tão facilmente através da pele.

Mas como esses fungos chegam até a nossa pele?

A contração desses fungos pode acontecer pelo contato com o solo contaminado, com pessoas e animais contaminados e também pelo uso de objetos contaminados pelos micro-organismos.

Em geral, a transmissão pode ocorrer através de:

  • Solo para seres humanos (transmissão geofílica): a causa
    menos comum se transmissão é através do contato humano com o solo contaminado
    por tempo prolongado;
  • Animais para seres humanos (transmissão zoofílica): é
    possível contrair a micose através do contato direto com animais contaminados
    como ao tocar animais como cães, gatos e bovinos;
  • Humanos para humanos (transmissão antropofílica): é a
    forma mais frequente de transmissão em que uma pessoa contaminada transmite o
    fungo para outra;
  • Objetos para humanos: a micose também pode ser
    transmitida através do toque em objetos ou superfícies infectadas por uma
    pessoa ou por um animal. Exemplos de objetos incluem roupas, toalhas, pentes,
    roupas de cama, lençóis e escovas.

Fatores de risco

Além desses modos de transmissão, existem alguns fatores que aumentam o risco de alguém contrair uma infecção por fungo.

Os fungos em geral gostam de viver e se proliferar em ambientes úmidos e quentes. É por isso que a impingem na virilha e a próxima às dobras do braço ou das pernas são comuns, pois são regiões em que há um acúmulo de suor maior do que em outras partes do corpo.

Além do calor e da umidade, outros fatores de risco incluem:

  • Suor excessivo;
  • Prática de esportes de contato direto;
  • Uso de roupas apertadas e que não deixam a pele
    transpirar de forma adequada;
  • Sistema imunológico fraco;
  • Uso compartilhado de roupas, toalhas ou roupas de cama;
  • Ter um ferimento ou escoriação na pele;
  • Ser criança já que elas são mais infectadas por fungos do
    que os adultos;
  • Ter um animal de estimação contaminado.

Alguns sinais de micose em animais de estimação são:

  • Regiões sem pelo com formato circular;
  • Manchas escamosas na pele;
  • Áreas com pouco pelo ou que apresentam pelos frágeis e quebradiços;
  • Regiões opacas ou esbranquiçadas em volta das garras do animal.

Assim como nós, os animais precisam de cuidados e ao observar esses sinais, é importante buscar o tratamento correto com um veterinário de confiança, evitando que mais pessoas da família contraiam o fungo.

Sintomas

Os primeiros sintomas da micose ocorrem cerca de 4 a 10 dias após o primeiro contato com o fungo. Assim, fica bem difícil determinar onde o micro-organismo foi adquirido.

Nem sempre todos os sintomas são observados, mas os principais incluem:

  • Erupções na pele em formato circular ou anelar com bordas levemente elevadas em relação à pele;
  • Coceira;
  • Crostas na pele;
  • Leve inchaço na borda da impingem, que pode ser circular ou irregular;
  • Vermelhidão;
  • Bolhas;
  • Pus;
  • Erupções na pele que se espalham pelo corpo.

Não é difícil reconhecer uma impingem, mas algumas vezes a condição pode ser confundida com outros problemas na pele como o eczema, a psoríase ou a dermatite seborreica, por exemplo.

Algumas vezes, o centro da impingem mostra uma pele saudável e sem alterações, mas ao redor é nítida a borda vermelha e elevada. Nas fotos abaixo, é possível observar que a impingem pode apresentar diferentes formatos e adotar aspectos variáveis na pele, dificultando o diagnóstico.

Para confirmar se é ou não uma impingem, o profissional da saúde pode solicitar uma raspagem de pele para realizar um teste de cultura e observar o material em um microscópio.

Outra alternativa para o material raspado é imergi-lo em uma solução de hidróxido de potássio que deve matar todas as células normais, restando apenas os fungos, que poderão ser observados facilmente com um microscópio. Um teste usando uma luz negra diretamente sobre a pele também é capaz de verificar a presença de fungos na região, que irão fluorescer sob a luz.

Existem complicações?

Ao coçar uma impingem, além do risco de ela se espalhar mais facilmente para a pele ao redor e você contaminar superfícies e outras pessoas, pode ser que a pele se rompa liberando pus e causando uma infecção bacteriana no local que precisará ser tratada com antibióticos tópicos ou orais.

O tratamento da impingem é bem simples e eficaz. Porém, pessoas com o sistema imunológico comprometido, como é o caso de pessoas diagnosticadas com doenças autoimunes como a AIDS ou a diabetes ou pessoas que estão fazendo tratamentos com quimioterápicos ou esteroides, podem ter um pouco mais de dificuldade para combater a infecção.

Como tratar

O tratamento é muito importante, já que além de evitar que o fungo se espalhe sobre sua pele, você evitará contaminar outras pessoas.

Normalmente, o médico indica o uso de remédios antifúngicos durante 2 semanas para eliminar os micro-organismos. Geralmente, esses medicamentos contêm ingredientes como o clotrimazol, o tolfaftato, o miconazol e a terbinafina. Mesmo que os sintomas desapareçam antes desse período, é essencial completar o tratamento durante o tempo determinado para garantir que todos os fungos foram eliminados. Do contrário, a infecção pode retornar alguns dias depois.

Na grande maioria dos casos, a aplicação tópica de cremes, pomadas, sprays ou géis antifúngicos na região por 2 semanas é suficiente para tratar a impingem. Em infecções que já se espalharam pelo corpo e estão mais graves, pode ser necessário o uso de medicamentos antifúngicos orais como a griseofulvina, o fluconazol e o itraconazol, por exemplo.

Se após esse tempo, a infecção não for solucionada, é preciso consultar o médico novamente, pois pode ser que seu sistema imune esteja enfraquecido por algum motivo que precisa ser investigado.

Dicas de tratamento caseiro

O uso de um antifúngico é essencial para que a impingem seja tratada, pois sem o uso de fungicidas, apenas os sintomas podem melhorar, mas a infecção não será curada. Mas há algumas dicas caseiras que podem ajudar no tratamento e torná-lo mais eficaz.

– Sabonete antisséptico

Manter a área limpa é muito importante. Melhor ainda se você usar um sabonete antisséptico que pode ajudar a controlar a proliferação dos fungos na impingem. Só não se esqueça de secar bem a pele depois, já que a umidade é um fator que facilita o crescimento e a multiplicação desses micro-organismos.

– Óleo de árvore do chá

O óleo essencial de árvore de chá apresenta efeito antifúngico e antibacteriano e pode ser muito eficaz no tratamento de micoses com a impingem. É indicado aplicar o óleo de árvore do chá diretamente na região afetada sem diluição prévia.

– Cúrcuma

A cúrcuma presente no açafrão apresenta efeito antibacteriano, anti-inflamatório e antifúngico. É possível preparar uma pasta com açafrão fresco ou seu tempero com uma pequena quantidade de água. Em seguida, aplique a pasta sobre a impingem e deixe agir até a mistura secar. Depois, lave a pele e seque normalmente.

– Vinagre de maçã

O vinagre de maçã apresenta propriedades antifúngicas que podem ajudar no tratamento. A ideia é aplicar o vinagre, sem diluir, diretamente sobre a pele com a impingem. Use um chumaço de algodão para facilitar a aplicação e faça isso ao menos 3 vezes por dia.

– Óleo de coco

Outro óleo essencial com propriedades bactericidas e fungicidas é o óleo de coco. Além de ser fácil de aplicar na pele com impingem, ele é bastante útil para casos de micose no couro cabeludo já que além de combater a infecção, o óleo de coco ainda nutre os fios de cabelo.

É importante aquecer um pouco o óleo de coco antes de aplicar sobre a pele para facilitar a absorção. Aplique algumas gotinhas do óleo morno na impingem cerca de 3 vezes por dia.

– Óleo de orégano

Esse óleo é um antifúngico bastante potente que pode ajudar no tratamento da impingem. É possível encontrar um extrato desse óleo em lojas de produtos naturais ou em sites especializados na internet.

Para absorver melhor na pele, é indicado misturar algumas gotas com outro óleo como o óleo de coco ou o azeite e aplicar até 3 vezes ao dia.

– Aloe vera

Aloe vera, conhecido também como babosa, é usada há muito tempo como um remédio natural para tratar infecções causadas por fungos ou bactérias. Além de tratar a micose, aloe vera é capaz de aliviar sintomas como a coceira na região.

Basta aplicar ao menos 3 vezes por dia diretamente sobre a pele.

– Óleo de capim-limão ou chá de erva cidreira

O chá de erva cidreira e o extrato de óleo de capim-limão apresentam propriedades antifúngicas que atuam no tratamento da impingem. É possível aplicar o chá ou o extrato diretamente sobre a pele até 2 vezes por dia. Também é possível usar o próprio sachê morno do chá de erva cidreira sobre a pele.

Para cuidar da infecção em casa e promover a melhor recuperação, é indicado:

  • Evitar usar roupas que irritem ou fiquem grudadas na área
    infectada;
  • Lavar a roupa de cama e as toalhas diariamente durante o
    tratamento;
  • Manter a pele seca e limpa.

Para evitar que outras pessoas ou animais se contaminem, é recomendado:

  • Cobrir o local infeccionado com um curativo para evitar que
    a infecção se espalhe ou que você contamine outras pessoas;
  • Não acariciar animais de estimação durante o tratamento ou
    lavar as mãos antes e após o contato;
  • Evitar compartilhar objetos de uso pessoal com outras
    pessoas.

Lembre-se de que os tratamentos caseiros são apenas opções alternativas enquanto sua consulta médica não chega. O que vai realmente funcionar contra a impingem é um antifúngico que elimine qualquer resquício de fungos presente na sua pele, tratando a infecção existente e prevenindo novos problemas.

Referências adicionais:

 

Veja também: Exame de Cortisol, para que serve?

Você já foi diagnosticado com impingem ou já tinha ouvido falar dessa condição? Como foi o tratamento recomendado pelo médico? Comente abaixo!

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