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Alergia a Carne de Porco | Quais São os Sintomas e Como Tratar?

 

As alergias alimentares são um dos tipos de alergia mais comuns. Embora pareça assustador ter alergia a um alimento, é possível viver bem tendo uma alergia alimentar ao identificar o problema e tomar alguns cuidados. A alergia a carne de porco é mais frequente do que imaginamos.

No entanto, nem sempre sabemos de cara que temos uma alergia. Infelizmente, muitas pessoas só descobrem que são alérgicas ao comer um alimento quando o ingerem.

Desta forma, é muito importante ficar atento aos sintomas, principalmente em crianças, para constatar o problema e conseguir agir imediatamente em casos de crise de alergia grave.

 

A alergia a alguns tipos de carne é um desses problemas e aqui trazemos dicas sobre como constatar alergias alimentares precocemente, além de mostrar quais são os principais sintomas da alergia a carne de porco e como tratar a condição.

Alergias Alimentares

De acordo com informações da Food and Drug Administration (FDA), grande parte das pessoas descobre que tem uma alergia alimentar apenas quando sofre uma reação alérgica grave e necessita de cuidados médicos de emergência.

Para evitar esses sustos, é indicado tomar muito cuidado desde criança quanto ao consumo de certos alimentos que se referem aos tipos de alérgenos alimentares mais comuns. Principalmente quem tem alergia a carne de porco.

Segundo estatísticas, os 8 alérgenos a seguir são responsáveis por até 90% de todas as reações alérgicas alimentares:

  1. Ovos;
  2. Leite;
  3. Peixe;
  4. Nozes;
  5. Soja;
  6. Marisco;
  7. Trigo;
  8. Amendoim.

A carne vermelha não está nessa lista por não ser das alergias mais comuns. Embora seja raro, algumas pessoas podem ser alérgicas as carnes de boi, cordeiro e porco.

Alergia a carne de porco

A alergia a carne de porco especificamente é uma resposta imunológico adverso do sistema imune em relação ao consumo de carne suína. Algumas pessoas podem apresentar essa alergia por causa da síndrome de porco-gato ou por causas desconhecidas.

Segundo especialistas, a alergia a alguns tipos de carnes como a de porco é atribuída à presença do açúcar alfa-galactose e tem sido associada também a picadas de uma espécie de carrapato nos EUA.

Alergia a carne de porco pode ser leve ou grave e é mais comum em crianças, mas nada impede que ela seja desenvolvida em outros momentos da vida adulta. Por ser rara, é mais provável que seja causada por produtos químicos ou conservantes presentes na carne.

Em geral, as carnes de porco mal cozidas ou produtos de porco defumados tendem a causar mais reações alérgicas do que outros preparos. Isso é explicado pelo fato de o cozimento da carne acabar decompondo certas proteínas responsáveis pelas reações alérgicas.

O cientista Clemens von Piquet foi o primeiro a descrever as alergias como reações exageradas do sistema imunológico em relação à exposição a substâncias consideradas “estranhas” ao organismo em 1906.

Ou seja, a alergia é uma hipersensibilidade do sistema imunológico a compostos que não fazem mal para a maioria das pessoas. Nesses casos, o sistema imunológico produz anticorpos para combater o alérgeno e na tentativa de destruí-lo, substâncias chamadas de histaminas também são liberadas.

São elas que causam os sintomas desagradáveis das reações alérgicas.

Causas da alergia a carne de porco

A causa da alergia a carne de porco e a outros tipos de carne de origem animal não é totalmente compreendida pelos cientistas. Mas há algumas hipóteses sobre o que desencadeia uma reação alérgica após comer carne de porco, como:

  • A substância química usada no processamento da carne ou a própria carne pode causar a alergia;
  • Carboidrato galactose-alfa-1,3-galactose encontrado em carnes de alguns mamíferos como o porco;
  • Produtos químicos usados como conservantes;
  • Aditivos alimentares como a papaína, que é usada para deixar a carne mais macia, ou a caseína, proteína do leite que é adicionada na produção como estabilizador alimentar.

Outras causas possíveis são uma mordida de carrapato ou uma alergia a gatos.

No caso do carrapato, pessoas que sofrem mordidas do carrapato da espécie Amblyomma americanum (conhecida também como Estrela Solitária), podem desenvolver alergia a carne de porco ou boi. No entanto, esse tipo de carrapato é predominante apenas em alguns estados dos EUA e do México.

Grupos de Risco

Alguns grupos de pessoas podem ter um risco maior de desenvolver uma alergia a carne de porco. Isso inclui:

  • Bebês e crianças;
  • Histórico familiar de alergia à carne de porco;
  • Ter dermatite atópica;
  • Histórico de outras alergias alimentares.

Relação entre alergia a carne de porco e a gatos

A alergia a gatos é muito comum e pode afetar até 25% dos casos de alergias. Em sua grande maioria, as reações alérgicas a gatos ocorrem por causa do alérgeno Fel d 1 encontrado na saliva, nos pelos, na pele e nas glândulas sebáceas do animal.

Em poucos casos, a proteína albumina presente no sangue, na urina e na saliva dos gatos também podem causar alergia.

Especificamente as pessoas que são alérgicas à albumina podem desenvolver alergia a carne de porco. Isso ocorre devido a uma reação que acontece entre a albumina presente no gato e a albumina encontrada na carne suína, que desencadeia a reação alérgica.

Esse tipo de reação alérgica se manifesta logo após o consumo da carne de porco e é mais facilmente diagnosticada.

Sintomas

A presença de histamina na corrente sanguínea pode causar diversos sintomas característicos de alergias, que podem incluir sintomas dermatológicos, respiratórios e gastrointestinais, como:

  • Erupção cutânea;
  • Dor de cabeça;
  • Urticária;
  • Dor de estômago;
  • Inchaço abdominal;
  • Angioedema;
  • Indigestão;
  • Náusea
  • Vômito;
  • Diarreia;
  • Dor de estômago;
  • Espirros;
  • Olhos irritados, inchados ou lacrimejantes;
  • Nariz escorrendo ou entupido;
  • Dificuldade para respirar;
  • Ritmo cardíaco acelerado.

Dependendo da sensibilidade ao alérgeno, os sintomas podem se desenvolver logo após o contato ou horas depois. A Food Allergy Research & Education alerta que os sintomas de alergia podem ser observados entre 3 a 6 horas após a ingestão do alimento.

Os sintomas podem variar de pessoa para pessoa e dependem da quantidade de carne consumida e da gravidade da alergia.

As reações que surgem rapidamente são as mais graves e podem caracterizar um quadro chamado de anafilaxia, em que a pessoa pode sofrer desmaios, insuficiência cardíaca ou respiratória e até entrar em coma.

A anafilaxia é um grande risco para a vida e precisa de tratamento imediato.

No entanto, quando se fala em alergia a carne de porco ou a outras carnes, as reações tardias podem ser tão graves quanto a anafilaxia.

Ao sentir sintomas de alergia à carne de porco, é importante procurar um médico imediatamente em caso de reações graves ou para fazer o diagnóstico.

Pessoas que já têm alergia a gatos, por exemplo, devem ter atenção redobrada ao comer carne de porco.

Complicações da alergia

Pessoas que têm alergia a carne de porco podem correr maior risco de desenvolver as seguintes complicações de saúde:

  • Asma: A asma é uma doença respiratória que causa inflamação e estreitamento das vias respiratórias. Isso leva a vários sintomas desagradáveis como aperto no peito e dificuldade para respirar. Pessoas com alergia à carne suína ou qualquer outro tipo de carne apresentam maior risco de desenvolver crises de asma. Além disso, quem já sofre de asma pode ter uma piora no quadro após ingerir carne vermelha.
  • Pólipos nasais: Algumas pessoas com alergia a carne suína também podem desenvolver pólipos nasais, que são crescimentos anormais no revestimento dos seios paranasais que podem causar o acúmulo de muco na região.
  • Enxaqueca: Pessoas com alergia à carne de porco também são mais propensas a desenvolver crises de enxaqueca.
  • Eczema: Quem tem alergia à carne de porco também pode desenvolver eczema com mais facilidade. O eczema é uma doença inflamatória que atinge a pele e causa sintomas como vermelhidão, prurido e lesões.

Diagnóstico

O diagnóstico geralmente é feito por um alergista que deve solicitar um exame de sangue ou um teste cutâneo para identificar a presença de anticorpos específicos para a imunoglobina E (IgE).

O exame de sangue para alergia aos suínos é conhecido também como teste de radioalergossorbente. É um teste que mede a quantidade de IgE em relação ao alimento específico, nesse caso a carne de porco.

O resultado demora de 1 a 2 semanas para ficar pronto. Já o teste cutâneo é feito através da exposição da pele a uma pequena quantidade do alérgeno e o resultado é considerado positivo quando surge inchaço e/ou vermelhidão no local em não mais do que 20 minutos.

Já para diagnosticar casos de síndrome do gato-porco, é importante primeiro detectar a alergia a gatos e associar se outros sintomas aparecem quando a pessoa come carne de porco.

No entanto, nenhum desses testes é totalmente confiável e é preciso observar também os sintomas e registrar um
diário alimentar para facilitar o diagnóstico.

Como tratar

Não existe cura para a alergia, mas é possível adotar um tratamento eficaz para redução dos sintomas. Em geral, é indicado tratar os sintomas com um ou vários dos medicamentos e técnicas abaixo:

  • Uso de anti-histamínicos para controlar os sintomas;
  • Uso de broncodilatadores para tratar sintomas respiratórios como falta de ar e dificuldade para respirar;
  • Uso de medicamentos ou pomadas contendo corticosteroides;
  • Imunoterapia em que pequenas quantidades do alérgeno são aplicadas no paciente para que o sistema imune se “acostume” com a substância.

Embora não tenha uma cura, estudos mostram que cerca de 20% dos bebês e crianças pequenas que têm alergia acabam ficando mais resistentes ao alérgeno com o passar dos anos, fazendo com que a alergia desapareça em alguns casos.

O que fazer para viver bem com a alergia a carne de porco

Qualquer tipo de alergia alimentar é grave e é sempre melhor prevenir do que ter que lidar com os sintomas. Dessa forma, é importante que uma pessoa diagnosticada com alergia a carne de porco:

  • Elimine a carne de porco da sua dieta;
  • Evite ingerir derivados de carne suína como a gelatina, que é uma proteína obtida a partir do tecido conjuntivo de animais como o porco, e outros alimentos como alguns marshmallows, doces, sorvetes, molhos e temperos pré-prontos, cereais, biscoitos e batatas fritas;
  • Use suplementos ou alimentos contendo vitamina A, eucalipto, bromelina, quercetina e ferro, que podem ajudar a reduzir a sensibilidade à carne de porco;
  • Tenha sempre uma injeção de adrenalina ou epinefrina em casos de ingestão acidental de carne de porco.

É válido lembrar que qualquer remédio ou suplemento para alergia deve ser indicado por um médico.

Pode ser difícil identificar todos os alimentos e produtos que contêm algum resquício de carne de porco em sua composição.

Até alguns itens de higiene como detergentes, sabonetes e outros produtos de limpeza podem ser feitos a partir de gordura animal e conter carne de porco.

Assim, é muito importante ler os rótulos dos produtos e observar se as palavras monoestearato, proteína animal hidrolisada ou gelatina estão presentes, pois essas são substâncias são provenientes de gorduras animais.

Outras dicas

Tenha cuidado quando for comer fora de casa e pergunte ao garçom ou ao atendente quais são os ingredientes do prato que você quer pedir para evitar surpresas.

Cuidado com alimentos produzidos a partir de gelatina ou banha de porco. Procure alimentos feitos com gelatina kosher ou halal ou que sejam veganos para garantir que não vai ter contato com nenhum resquício de carne suína.

Esteja sempre preparado para agir em caso de uma reação alérgica e deixe que as pessoas do seu convívio saibam da sua alergia para poderem ajudar quando for necessário.

 

Veja também:

 

Referências adicionais:

 

Chá Anti-inflamatório – 10 Melhores, Como Fazer e Dicas

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A inflamação é um processo que ocorre naturalmente no nosso corpo, cujo principal objetivo é ajudar o processo de cura, evitando possíveis danos para a saúde. O chá anti-inflamatório veio para ajudar a atenuar os sintomas de inflamações. No entanto, níveis elevados e constantes de inflamação podem se tornar crônicos e causar vários problemas médicos.

Enquanto de um lado existem elementos que podem estimular a condição, do outro há uma abundância de recursos capazes de interromper esse estímulo.

Então, se você busca uma forma de promover a sua saúde e reduzir o nível de inflamação corporal, confira aqui como um chá anti-inflamatório pode te ajudar, quais são os melhores, como fazer e também algumas dicas para transformar a sua dieta em uma ferramenta capaz de minimizar a inflação.

O que é inflamação e como chá anti-inflamatório agem?

Embora pareça ruim, a inflamação é um processo natural e benéfico para o nosso corpo e saúde.

Ela geralmente acontece como uma resposta para proteger o corpo de doenças, infecções e até de ferimentos, e o seu principal objetivo é exterminar esses invasores prejudiciais ou estranhos e curar o corpo.

Existem dois tipos diferentes de inflamação.

A primeira é a aguda, que começa rapidamente após perceber um corpo estranho e geralmente desaparece em poucos dias. Já a segunda é a inflamação crônica, uma condição que é considerada uma “falha” do sistema e que pode durar meses ou anos e provocar problemas como diabetes, doenças cardíacas, doença do fígado gorduroso e até câncer.

Quais os principais sintomas?

Os sintomas da inflamação podem variar de acordo com o seu tipo; isso significa que uma reação aguda é diferente da crônica.

– Inflamação aguda

Existem cinco sinais de inflamação aguda, mas eles aplicam-se apenas na pele, pois as inflamações internas podem apresentar menos sintomas, considerando que alguns órgãos não têm terminações nervosas sensoriais nas proximidades.

  1. Dor: Uma área afetada por inflamação pode causar dor, principalmente quando é tocada. Isso acontece porque alguns produtos químicos que estimulam as terminações nervosas são liberados nesse processo, o que deixa a região bem mais sensível.
  2. Vermelhidão: Uma região inflamada concentra muito mais sangue do que o habitual, causando uma mancha
    vermelha no local.
  3. Sensibilidade: Alguma perda de sensibilidade pode ser percebida na região da inflamação.
  4. Inchaço: O processo de inflamação desencadeia um acúmulo de fluido que deixa a região inchada.
  5. Calor: É comum que uma região inflamada pareça quente ao toque, isso é um resultado de uma quantidade de sangue elevada que está fluindo para a área afetada.

– Inflamação crônica

Uma inflamação considerada crônica pode ser silenciosa e não apresentar sintomas por longos períodos, mas quando eles começam a se manifestar, alguns desconfortos podem ser experimentados, e os principais incluem:

  • Aftas na boca;
  • Fadiga;
  • Dor no peito;
  • Dor abdominal;
  • Febre;
  • Erupções cutâneas;
  • Dores nas articulações.

O que causa a inflamação?

Diversos elementos presentes no seu estilo de vida podem promover a inflamação, principalmente se forem frequentes.

Um deles é a dieta, pois ingerir grandes quantidades de açúcar e xarope de milho, que é rico em frutose, assim como carboidratos refinados, como o pão feito com farinha branca, pode condicionar o corpo a ficar resistente ao hormônio da insulina, causando diabetes e obesidade.

Os alimentos processados ​​que contêm muitas gorduras trans, conservantes e excesso de sódio também são apontados como capazes de promover a inflamação e danificar as células endoteliais que revestem as artérias.

Outra adição ruim são os óleos vegetais usados ​​por muitas pessoas para preparar alimentos; seu consumo excessivo causa um desequilíbrio dos ácidos graxos ômega-6 e ômega-3, o que leva à inflamação.

Além disso, a ingestão excessiva de álcool, um estilo de vida sedentário, excesso de estresse, alergias alimentares e muito outros fatores podem contribuir para a inflamação crônica.

Quais são as principais doenças inflamatórias?

Como citamos, a inflamação crônica é preocupante e em longo prazo ela pode levar a complicações graves. As principais doenças causadas pelo excesso de inflamação são:

  • Doença cardíaca;
  • Câncer;
  • Doença de Alzheimer;
  • Asma;
  • Úlcera péptica;
  • Tuberculose;
  • Artrite reumatoide;
  • Periodontite;
  • Colite ulcerativa;
  • Doença de Crohn;
  • Sinusite crônica;
  • Hepatite ativa.

Chá anti-inflamatório – 10 Melhores

Atualmente, muitos medicamentos são comercializados para controlar a inflamação crônica, mas é possível usar uma abordagem mais natural, como um chá anti-inflamatório, por exemplo.

Confira abaixo os melhores chás anti-inflamatórios e também como fazer para incluir o quanto antes na sua dieta.

1. Chá Preto

O chá preto é uma bebida muito consumida mundialmente. Algumas pessoas o bebem puro, mas existem aquelas o misturam a outras bebidas para acrescentar diferentes sabores.

Ele vem da planta chamada Camellia Sinensis e suas folhas passam por um processo de fermentação antes da secagem, o que torna o seu sabor diferente do chá verde.

Embora ele contenha mais cafeína do que outros chás, o chá preto traz em sua composição altos níveis de antioxidantes e compostos que podem ajudar a reduzir a inflamação no corpo.

Um dos principais antioxidantes presentes são os polifenóis, que são moléculas à base de plantas que protegem as células contra danos.

Especialmente o chá preto é rico em polifenóis como flavonoides e catequinas, que ajudam a inibir a atividade de enzimas que causam o estresse oxidativo, e também são considerados compostos anti-inflamatórios capazes de inibir a geração de radicais livres.

Os danos causados ​​pelos radicais livres podem ter efeitos nocivos no corpo; por exemplo, eles estão associado ao envelhecimento precoce, ao enfraquecimento do sistema imunológico e também à inflamação crônica.

Como fazer chá preto anti-inflamatório?

O chá preto é muito simples de fazer. Você precisará de 2 ou 3 gramas de folhas de chá para cada 180ml de água filtrada.

Para preparar, ferva a água, acrescente as folhas e deixe a mistura descansar por 5 minutos, no máximo. Se preferir um chá mais forte, use mais folhas e deixe em contato com a água mais tempo.

Feito isso, está pronto para beber.

2. Chá verde

Ao longo dos últimos anos, o chá verde foi incansavelmente estudado, e seus resultados mostraram que ele contém muitas propriedades terapêuticas anti-inflamatórias.

Justamente por isso, ele é muito conhecido e usado para combater a inflamação.

Assim como o preto, o chá verde é proveniente da Camellia Sinensis, mas ele não é fermentado, e sim seco e depois vaporizado. Seus níveis de flavonóides são muito parecidos ao do chá preto, mas o chá verde contém mais catequinas, um tipo de antioxidante que é reconhecido por seu efeito anti-inflamatório no corpo.

Além disso, os seus polifenóis estimulam o sistema imunológico e podem diminuir os riscos de desenvolver certas doenças causadoras de inflamação.

O chá verde é considerado um dos melhores chás anti-inflamatórios, e sua ingestão frequente pode ajudar a prevenir doença de Crohn, colite ulcerativa, doença inflamatória intestinal e certos tipos de câncer.

Como fazer chá verde?

Leve ao fogo 180ml de água filtrada, e quando a água estiver em ponto de fervura, desligue e acrescente 2 ou 3 gramas de folhas do chá. Deixe em imersão por aproximadamente 5 minutos, coe e beba quente ou frio.

3. Chá branco

Assim como o chá preto e verde, o chá branco também vem da Camellia Sinensis.

No entanto, este chá anti-inflamatório tem um sabor mais delicado porque os seus brotos são colhidos ainda jovens e na sequência são secos para evitar qualquer oxidação da folha, preservando assim muitos dos compostos polifenólicos ativos.

Através de estudos, foi possível perceber que o chá branco é rico em flavonoides protetores e anti-inflamatórios, como kaempferol, quercetina e catequinas.

Essa combinação é capaz de proteger certos tipos de células contra danos causados pelos radicais livres, o que diminui consequentemente o processo de inflamação corporal.

Como fazer chá branco?

Para preparar, você deve adicionar água quente sobre as folhas de chá branco e deixar a mistura em infusão pelo período de 5 a 8 minutos.

Entretanto, evite usar água fervente para preparar, pois isso “quebra” o sabor delicado do chá branco.

Se preferir um chá mais forte, adicione mais folhas secas e beba quente ou frio.

4. Chá de gengibre

O chá de gengibre é muito popular e frequentemente usado para aliviar os sintomas de desconforto gastrointestinal, porque ele ajuda a relaxar e acalmar esse orgão. No entanto, ele tem efeitos anti-oxidativos e anti-inflamatórios capazes de reduzir a inflamação crônica.

Segundo o National Center for Biotechnology (Centro Nacional de Biotecnologia), o gengibre apresenta potentes efeitos anti-inflamatórios analgésicos eficazes para diminuir a inflamação, o inchaço e a dor associada à osteoartrite e ao reumatismo.

Uma pesquisa publicada pela U.S. National Library of Medicine também indica que o gengibre tem atividades anticancerígenas, e que esse é o resultado de sua capacidade de reduzir a vida ou a morte de uma célula.

Como fazer chá de gengibre?

Para preparar, você precisará de 6 fatias finas de gengibre cru e 1 1/2 xícara de água fervente. Junte os dois ingredientes em uma chaleira e ferva por 10 minutos.

Retire os pedaços de gengibre e acrescente um pouco de limão e mel.

5. Chá de cúrcuma

A cúrcuma ou açafrão-da-terra é muito usada como um tempero. Ela é uma especiaria facilmente encontrada em diversos pratos, mas também pode ser transformada em um chá anti-inflamatório.

A curcumina, que é responsável pela cor da cúrcuma, é justamente a responsável por grande parte de seus benefícios anti-inflamatórios.

Estima-se que a cúrcuma contenha mais de 24 compostos anti-inflamatórios, incluindo os que ajudam a tratar dores, inchaço e aqueles que interrompem o processo de inflamação.

Isso significa que o chá anti-inflamatório de cúrcuma pode minimizar a inflamação e o inchaço causados pela artrite, e um estudo mostrou sua eficácia na redução da dor em pessoas com osteoartrite.

Como fazer chá de cúrcuma?

O chá de cúrcuma é fácil de preparar, e você pode fazer em casa. Para isso, você precisa ferver entre 3 e 4 xícaras de água e adicionar 2 colheres de chá de cúrcuma.

Mexa bem e deixe a mistura ferver por aproximadamente 10 minutos. Coe e coloque mel, suco de limão ou laranja espremido na hora ou leite a gosto.

6. Chá de cereja azeda

O chá de cereja azeda, que é feito a partir do suco da fruta, é frequentemente recomendado para reduzir os sintomas de inflamação e de doenças como a artrite.

Um estudo observacional publicado no Journal of Nutrition analisou 10 mulheres saudáveis ​​com idades entre 22 e 40 anos.

Durante o estudo, elas foram condicionadas a jejuar durante a noite, e comer na sequência duas porções de cerejas azedas.

No entanto, antes e depois da ingestão foram recolhidas amostras de sangue e urina, e através dos resultados foi possível perceber que as cerejas diminuíram a inflamação.

Em outro estudo, as pessoas que consumiram duas garrafas de 240 ml de suco de cereja azeda demonstraram após seis semanas um pouco menos de dor e rigidez.

Acredita-se que os compostos azedos de cereja exercem uma atividade anti-inflamatória compatível com a do ibuprofeno e naproxeno, porém sem os efeitos colaterais significativos.

Como fazer chá de cereja azeda?

Esse chá anti-inflamatório é feito com o suco de cereja azeda, então para preparar você precisa comprar uma versão orgânica da bebida.

Tendo em mãos o ingrediente, ferva aproximadamente 3/4xícaras de água, adicione metade do suco de um limão, ¼ xícara de suco de cereja orgânico azedo e 1colher de chá de mel cru. Mexa bem para misturar todos os ingredientes e beba quente ou frio.

9. Chá de abacaxi

O abacaxi é uma fruta tropical muito saborosa e saudável. Além de ser embalada com nutrientes e antioxidantes, ela contém compostos úteis e uma enzima chamada bromelaína que pode combater a inflamação e doenças.

De acordo com uma pesquisa realizada pela Universidade de Southampton, no Reino Unido, os efeitos analgésicos da
bromelaína são compatíveis ou mais potentes que os analgésicos usados para controlar a dor da osteoartrite.

Outros estudos também apontaram a bromelaína como mais eficaz do que alguns medicamentos anti-inflamatórios prescritos para vários tipos de dor.

Diante desses resultados, podemos concluir que o chá de abacaxi é um dos melhores chás anti-inflamatórios para reduzir o inchaço e a inflamação.

Como fazer chá de abacaxi?

O chá é preparado com a coroa e casca de 1 abacaxi. Depois de separar esse conteúdo, coloque em uma panela e cubra com água filtrada.

Acrescente 2 paus de canela, 1 botão de gengibre e deixe cozinhar por cerca de 25 minutos. Desligue, tampe e deixe descansar por aproximadamente 20 minutos. Coe e beba quente, ou leve a geladeira e sirva frio.

10. Chá de dente de leão

O chá de dente de leão é da planta considerada uma “erva daninha”, mas ele é comumente usado na medicina popular para tratar alguns problemas.

Seus principais efeitos são desintoxicantes, e essa condição é particularmente útil para combater a inflamação crônica.

Por exemplo, o chá de dente de leão é capaz de aliviar a prisão de ventre e a dor de estômago.

Além disso, ele
é apontado como eficiente para reduzir o peso da água e ajudar a combater a inflamação.

Como fazer chá de dente de leão?

Ferva uma xícara de chá de água e acrescente um punhado de folhas de dente de leão secas. Sirva quente ou frio.

11. Chá vermelho

O chá vermelho é feito com as folhas de um arbusto chamado Aspalathus linearis, cultivado na costa ocidental da África do Sul, e diferente do que muitas pessoas pensam, ele não pertence à família do chá verde.

Tradicionalmente ele é criado pela fermentação das folhas, por isso tem uma cor avermelhada, e costuma ter um valor mais elevado e um número de antioxidantes muito mais alto do que outros chás, o que o torna um dos melhores chás anti-inflamatórios.

Alguns estudos evidenciaram seus poderosos flavonoides anti-inflamatórios, particularmente a palatina e a nothofagina, que são substâncias que ajudam a reduzir o estresse oxidativo no corpo muito melhor do que outros tipos de flavonoides.

Como fazer chá vermelho?

Ferva uma xícara de chá de água e após levantar fervura, desligue e acrescente um punhado de folhas secas de chá vermelho. Deixe em infusão por alguns minutos, coe e beba.

O chá vermelho também é preparado com um pouco de chá preto e leite ou açúcar para adoçar.

12. Chá de camomila

Ele é muito conhecido e tradicionalmente usado para diversos tratamentos pela medicina popular. Mas uma das aplicações das flores secas da planta Chamomilla Recutita é para diminuir a inflamação.

A camomila é útil para esse fim porque ela contém terpenoides e flavonoides, e através de um estudo foi possível perceber que os flavonoides e óleos essenciais encontrados no chá de camomila podem penetrar em camadas profundas da pele, diminuindo a inflamação e promovendo a saúde.

Como fazer chá de camomila?

Este chá anti-inflamatório pode ser feito com “saquinhos” que são facilmente encontrados em qualquer supermercado, ou com as flores, compradas em lojas de produtos naturais ou zonas cerealistas.

Basta misturar a uma xícara de água fervente, deixar abafado por alguns minutos e beber na sequência.

Muitas pessoas também usam o chá para realizar compressas, que são aplicadas diretamente nos locais que apresentam sintomas de inflamação.

 Dicas

Além dos chás anti-inflamatórios, você também pode mudar a sua alimentação para reduzir a inflamação. Se seu objetivo é melhorar a sua saúde, saiba que os chás serão apenas uma etapa do processo, e se forem combinados com uma dieta focada, você poderá potencializar o seus resultados.

Considerando este contexto, veja o que deve entrar e o que deve sair do seu cardápio.

Alimentos para consumir esporadicamente ou eliminar da dieta

  • Bebidas açucaradas: Refrigerantes, xaropes com altas doses de frutose, bebidas adoçadas com açúcar e sucos de frutas.
  • Carboidratos refinados: Pão, massas, bolos e outros produtos feitos com farinha de trigo branca.
  • Sobremesas: Biscoitos, doces, bolos e sorvetes que contém açúcar e farinha.
  • Carne processada: Salsicha, “frios”, linguiça e outros produtos processados.
  • Óleos vegetais: Óleos como o de soja, milho e outros feitos com sementes processadas.
  • Gorduras trans: Alimentos que contém gorduras “parcialmente hidrogenadas” na lista de ingredientes.
  • Álcool: Consumo excessivo de álcool.

Alimentos que são considerados anti-inflamatórios e que devem fazer parte da dieta

  • Gorduras saudáveis: azeite e óleo de coco.
  • Legumes: brócolis, couve, couve de Bruxelas, repolho, couve-flor, etc.
  • Frutas: Especialmente s frutas pequenas e coloridas, como uvas, cerejas e mirtilios.
  • Frutas com alto teor de gordura: Abacates e azeitonas.
  • Peixe gordo: Salmão, sardinha, arenque, cavala e anchova.
  • Nozes: Amêndoas e outras nozes.
  • Pimentas: Pimentões e pimentas.
  • Chocolate: Chocolate amargo.
  • Temperos: Feno-grego, açafrão e canela.
  • Vinho tinto: até 140 ml de vinho tinto por dia para mulheres e 280 ml por dia para homens.

A inflamação é muito prejudicial, e pode desencadear uma série de doenças crônicas. Se seu objetivo é tratar a condição de forma mais natural, inclua um chá anti-inflamatório ou mais na sua dieta. Além de demonstrar resultados eficazes, eles também são versáteis e fáceis de encontrar e preparar.

Referências adicionais:

Você já tomou algum tipo de chá anti-inflamatório para tratar uma condição de saúde? Como foram os resultados? Comente abaixo!

 

VEJA TAMBÉM:

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Qual Exame de Fígado Fazer? | O que esse exame mostra? CONFIRA AQUI

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Testes de função hepática são usados para verificar a saúde do fígado através da análise de diversas proteínas e enzimas hepáticas.

Um exame de fígado pode ser recomendado em diversas situações, mas geralmente serve para diagnosticar doenças no órgão e para monitorar o efeito de certos medicamentos que podem afetar sua função.

Vamos mostrar o que esses testes mostram e qual deles é mais apropriado em cada caso específico.

Fígado é um dos órgãos mais importantes para o corpo humano

O fígado é um dos órgãos mais importantes para o corpo humano. Ele é essencial para processar os alimentos ingeridos e transformá-los em nutrientes que podem ser aproveitados para nossas funções metabólicas e armazenados como fonte de energia.

O órgão também é responsável por funções vitais como:

  • a regulação dos níveis de açúcar no sangue;
  • a produção da bile para digerir os alimentos no estômago;
  • a eliminação de toxinas e compostos prejudiciais à saúde encontrados na corrente sanguínea;
  • o armazenamento de vitaminas e minerais;
  • o controle da coagulação do sangue;
  • a manutenção dos hormônios;
  • o combate a infecções;
  • a produção de substâncias importantes como o colesterol, as enzimas e as proteínas.

Para ter uma ideia da complexidade do fígado e da sua importância para o funcionamento da máquina humana, basta saber que ele participa de mais de 1500 reações bioquímicas extremamente complexas no organismo e que qualquer dano ao órgão pode prejudicar muito a saúde e até mesmo colocar a vida em risco.

Exame de fígado

Dada a importância de ter um fígado em pleno funcionamento, a medicina desenvolveu diversos testes para monitorar a função hepática e identificar qualquer tipo de problema no órgão.

Em geral, os exames de fígado mostram os níveis de várias proteínas e enzimas presentes no sangue. A análise dos níveis dessas substâncias é o que vai dizer se o órgão está funcionando de acordo com o esperado ou se há algum problema.

Um exame de fígado geralmente é solicitado para investigar como anda a função do fígado. Mas o que ele mostra exatamente?

Por que fazer um exame de fígado?

A menos que você faça check-ups completos todos os anos, dificilmente um exame de fígado completo é solicitado sem que o paciente tenha algum problema de saúde ou esteja apresentando sintomas de que algo está errado.

Geralmente, o médico irá solicitar uma avaliação mais minuciosa do fígado quando um ou mais dos seguintes sintomas é notado:

  • Urina escura;
  • Fezes de cor clara;
  • Inchaço na região abdominal ou retenção de fluidos no abdômen (ascite);
  • Perda de peso;
  • Hematomas ou hemorragias anormais;
  • Fraqueza ou cansaço extremo;
  • Falta de apetite;
  • Dor abdominal;
  • Diarreia;
  • Náusea;
  • Vômito;
  • Olhos ou pele amarelados, o que é chamado também de icterícia.

Outros motivos que podem levar o médico a solicitar um exame no fígado são:

  • Verificar se existem danos no órgão como uma hepatite ou outro problema de saúde;
  • Monitorar efeitos adversos de certos medicamentos que podem prejudicar o fígado;
  • Analisar a função do órgão, principalmente se o paciente tiver problemas de saúde como diabetes, obesidade, triglicerídeos altos, pressão arterial elevada ou anemia;
  • Verificar se pessoas que abusaram ou abusam da ingestão de álcool têm problemas no órgão;
  • Acompanhar a progressão de alguma doença no fígado e analisar se o tratamento está funcionando.

Tipos de exames de fígado

Como já mencionado, os exames de função hepática são utilizados para identificar níveis de enzimas e proteínas específicos.

Alterações em relação aos níveis normais desses compostos podem indicar um problema no órgão. Os principais testes usados para analisar a função do fígado são:

1. Teste de albumina

A albumina é a principal proteína produzida pelo fígado, que dentre suas funções impede o vazamento dos fluidos por meio dos vasos sanguíneos, combate infecções, nutre os tecidos e transporta hormônios e outras substâncias pelo corpo.

Assim, níveis altos de albumina são normais no sangue, já que ela transita através da corrente sanguínea enquanto cumpre suas funções.

No entanto, níveis baixos de albumina podem indicar que o fígado não está produzindo albumina o suficiente devido a algum dano crônico ou agudo.

O intervalo normal de albumina no sangue é de 3,5 a 5,0 gramas por decilitro. Níveis mais baixos podem indicar má nutrição, infecção, inflamação ou doença renal.

2. Teste de proteína total

A proteína total é uma medida da quantidade das proteínas principais do fígado, que são a albumina e a globulina. A albumina, que já foi descrita anteriormente, ajuda a dar uma visão geral de como o fígado está funcionando.

Já a globulina permite saber como anda o sistema imunológico. Isso porque ela é liberada em maiores quantidades quando o corpo precisa produzir mais anticorpos.

Assim, níveis altos de globulina no sangue significam que existe um dano hepático ou que o corpo está lutando contra alguma doença autoimune.

O intervalo de referência de proteína total normal é entre 6,3 a 7,9 gramas por decilitro de sangue, em que o nível de albumina deve estar entre 3,5 a 5 e o nível de globulina deve estar entre 2 e 4 gramas por decilitro.

3. Teste de alanina transaminase (ALT)

A alanina transaminase é uma enzima usada para metabolizar as proteínas no organismo. Quando o fígado está danificado sem funcionar da maneira adequada, a ALT acaba sendo liberada no sangue em quantidades anormais.

A ALT é produzida nos hepatócitos, que são o principal tipo de células do fígado.

Quando os hepatócitos são danificados ou morrem, os níveis de ALT no sangue aumentam. Todos os tipos de hepatite, incluindo as virais e as causadas por uso abusivo de álcool, causam danos nos hepatócitos.

A ALT pode indicar inflamações no fígado, problemas de digestão e ingestão em excesso de álcool ou uso de paracetamol.

Níveis entre 50 a 200 UI / L podem indicar hepatite B e níveis muito acima desse intervalo podem sugerir hepatite aguda.

Assim, o teste de ALT pode ser útil na detecção de danos hepáticos e na identificação de doenças como a hepatite.

Segundo o American College of Gastroenterology, níveis de ALT acima de 25 UI / L (unidades internacionais por litro) em mulheres e acima de 33 UI / L em homens já pode indicar que o fígado pode estar danificado.

No entanto, a maioria dos adultos saudáveis apresenta níveis de ALT entre 7 a 55 UI / L.

4. Teste de aspartato transaminase (AST)

A aspartato aminotransferase é outra enzima que ajuda a metabolizar o aminoácido alanina e que é encontrada não só no fígado, mas também em órgãos como os músculos e o coração.

Níveis altos da AST na corrente sanguínea podem indicar que há um dano em algum desses órgãos.

Isso significa que o teste de AST não é tão preciso e específico e geralmente é usado em conjunto com outros testes para descobrir se o dano é hepático ou não.

Testes AST e ALT

Geralmente, os exames de AST e ALT são pedidos juntos, já que se o problema for com o fígado, os níveis de ALT também estarão elevados. Se estiverem baixos, provavelmente existe um dano muscular no organismo.

O valor de referência considerado normal para adultos é de cerca de 40 UI / L, sendo que para os homens o valor pode variar de 8 a 46 UI / L e para mulheres pode ser entre 7 a 23 UI / L.

Resultados maiores indicam problemas hepáticos ou doenças no fígado relacionadas com o consumo em excesso de álcool.

O uso de alguns medicamentos que prejudicam o fígado como o Tylenol usado em doses altas, por exemplo, também pode causar alterações nos níveis de AST.

5. Teste de fosfatase alcalina (ALP)

A fosfatase alcalina é uma enzima encontrada no fígado, nos ductos biliares e nos ossos. Por não ser exclusividade do fígado, geralmente outros exames complementares devem ser solicitados para um diagnóstico preciso.

Níveis acima do normal de ALP podem indicar inflamações no fígado, problemas ósseos ou bloqueio nos ductos biliares.

Nas crianças e nos adolescentes, é normal que os níveis de ALP sejam mais altos porque os ossos ainda estão se desenvolvendo.

Nas gestantes, isso também pode acontecer devido ao crescimento do feto. Para os adultos saudáveis em geral, o intervalo de referência considerado saudável é de 45 a 115 UI / L.

6. Teste de gama-glutamil transpeptidase (GGT)

A GGT é uma enzima que, assim como a ALP pode indicar danos no fígado ou no ducto biliar quando em níveis alterados.

Esse teste é bastante sensível e capaz de identificar até mesmo danos muito pequenos no órgão hepático, incluindo problemas causados pelo uso de álcool ou drogas.

O uso frequente de paracetamol também pode aumentar os níveis de GGT no sangue.

Os níveis de GGT considerados normais para um adulto são entre 9 a 48 UI / L. No entanto, não é um teste solicitado sozinho e que deve ser avaliado em conjunto com outros exames.

7. Teste de bilirrubina

A bilirrubina é um produto biliar que é liberado como um resíduo da degradação dos glóbulos vermelhos que ocorre no fígado e que auxilia na digestão.

Geralmente, esse resíduo é eliminado através da urina e das fezes, mas em um fígado danificado, a bilirrubina pode também ser liberada no sangue, aumentando muito os níveis da substância na corrente sanguínea.

A superprodução dessa substância acontece em casos de hepatite B ou C.

Desta forma, um valor alto de bilirrubina no sangue pode indicar um mau funcionamento do fígado e inflamações no órgão.

Os valores considerados normais são de 0,1 a 1,2 miligramas por decilitro de sangue.

É importante atentar que, para algumas doenças hereditárias, os níveis de bilirrubina podem ser alterados mesmo sem problemas no fígado.

Esse exame costuma ser solicitado quando há sintomas como icterícia, já que a bilirrubina é um pigmento amarelado que pode deixar os olhos e a pele amarelada e quando há suspeita de anemia.

8. Teste de protrombina

A protrombina é uma proteína presente no plasma que é indispensável para o processo de coagulação sanguínea.

O teste de tempo de protrombina é um exame que avalia o tempo que o sangue demorar para coagular.

Se o tempo for longo, o resultado pode indicar danos hepáticos ou problemas no fígado causados pelo uso de medicamentos anticoagulantes como a varfarina, por exemplo.

O tempo considerado normal para homens adultos é de 9,5 a 13,8 segundos.

9. Teste de lactato desidrogenase (LD)

A L-lactato desidrogenase é mais uma das enzimas encontradas no fígado. Níveis altos podem sugerir danos no fígado, mas sua análise deve ser cautelosa, já que também pode indicar outras doenças.

O intervalo de referência para adultos é de 122 a 222 UI / L.

Testes complementares

Quando alterações significativas nos exames acima são identificadas, podem ser solicitados exames complementares como exames de imagem que podem incluir:

  • Ultrassonografia;
  • Tomografia computadorizada;
  • Ressonância magnética;
  • Elastografia.

Todos esses exames permitem que o médico visualize o fígado e identifique lesões e outros problemas no órgão. Em caso de suspeita de algo mais grave, uma biópsia pode ser requisitada.

Qual exame de fígado fazer?

A escolha do tipo de exame vai depender de fatores como o motivo de o exame ser feito.

Se é apenas um exame de rotina, normalmente verificar os níveis de proteína total, ALT e AST é suficiente para verificar se o fígado está funcionando normalmente.

Caso ocorram alterações, um exame mais completo pode e deve ser realizado.

Além disso, se sintomas de doenças hepáticas forem observados, um exame o mais completo possível, que analise várias proteínas e enzimas no fígado, é necessário e em caso de alterações graves.

Pode ser preciso realizar exames de imagem para complementar o diagnóstico.

Também é preciso ter em mente que algumas dessas enzimas e proteínas podem ser encontradas em outros órgãos além do fígado, indicando que nem sempre níveis alterados indicam doenças no órgão.

Assim, é necessário que o diagnóstico seja o mais minucioso possível, o que requer que vários ou todos os testes disponíveis sejam realizados, mesmo que para isso sejam necessárias diversas amostras de sangue.

Cuidados antes do exame de fígado

Antes de coletar a amostra de sangue, pode ser necessário manter um jejum de algumas horas.

Além disso, pode ser que alguns medicamentos ou suplementos afetem a quantidade de enzimas e proteínas no sangue. Se for possível, o médico irá solicitar que você não use certos remédios por até 12 horas antes de realizar o exame.

Riscos

Raramente ocorrem complicações durante a coleta da amostra. Porém, algumas pessoas são mais sensíveis e podem passar mal ou desmaiar.

Pode ocorrer também fraqueza, tontura, o surgimento de um hematoma ou um sangramento excessivo.

Uma infecção é um problema muito raro de ser observado, já que diversas medidas de higiene e segurança são adotadas na hora da coleta.

Interpretação dos resultados

Nenhum dos exames mencionados acima é útil sozinho. É necessário que o médico faça uma avaliação completa de eventuais sintomas, dos resultados obtidos, do histórico médico e do uso de medicamentos nos últimos meses.

Se os exames forem solicitados para avaliar o andamento de um tratamento, é importante que o médico avalie se o medicamento está surtindo o efeito desejado sem prejudicar ainda mais o órgão, fazendo a troca da medicação sempre que necessário.

Pequenas alterações nos resultados geralmente não são motivo de preocupação, mas apenas um profissional da saúde pode dizer se você precisa ou não de um tratamento ou se apenas alterações no estilo de vida como mudanças na dieta são necessários para normalizar a função hepática.

Os principais sinais de que algo está errado com o fígado são:

  • Níveis de ALT acima de 50 UI / L: isso significa que você pode ter hepatite leve e que é importante parar de consumir bebidas alcoólicas e limitar o consumo de gordura na dieta;
  • Níveis de ALT, AST e GGT entre 50 e 200 UI / L: indicam que o fígado contém toxinas ou que o uso prolongado de medicamentos como o paracetamol, os anticonvulsionantes, os antidepressivos ou anticoagulantes está fazendo mal para o órgão. Além disso, essas alterações podem indicar doença do fígado gorduroso.
  • Níveis de ALT e GTT entre 50 e 200 UI / L associados a níveis de ALP acima de 200 UI / L: tais resultados sugerem que o fígado está gravemente prejudicado e doenças como fibrose, cirrose e até tumores podem ser a causa do problema.

O que fazer para melhorar a saúde do fígado?

É sempre importante lembrar que qualquer diagnóstico deve avaliar diversos fatores, incluindo sintomas atuais, histórico médico e avaliação de diversos exames de sangue, físico ou de imagem.

Só tome medicamentos após o médico confirmar o diagnóstico. Depois que o tratamento ou que as alterações na dieta forem iniciadas, testes periódicos devem ser solicitados para monitorar a função do fígado e fazer os ajustes que forem necessários.

O Tratamento

O tratamento varia muito do dano causado no fígado e apenas o médico será capaz de indicar a melhor abordagem para tratar o problema. Mas, em geral, dá para incluir alterações simples na dieta para ajudar o fígado a se recuperar o mais rápido possível.

Além de praticar atividades físicas, é importante ter uma dieta leve e saudável, limitando o consumo de alimentos de difícil digestão como as carnes vermelhas, por exemplo, e apostando em um consumo de alimentos mais leves como
peixe, frango leguminosas, frutas e legumes.

Referências adicionais:

VEJA TAMBÉM:

 

Você já fez algum exame de fígado que diagnosticou um problema no órgão? Qual foi a condição e qual o tratamento passado pelo médico? Comente abaixo!

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Atrofia Muscular – O Que é, Sintomas e Tratamento

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A atrofia muscular é uma perda de massa no músculo que pode causar sérios problemas, incluindo dificuldade de se locomover e até de respirar adequadamente. Muitas vezes, isso ocorre devido ao sedentarismo extremo e a outros problemas de saúde que podem resultar na perda de músculos.

Além de mostrar o que é a atrofia muscular, vamos listar os principais sintomas desta condição e discutir quais são os tratamentos disponíveis atualmente.

Atrofia muscular – O que é?

De acordo com o artigo científico Cellular and Molecular Mechanisms of Muscle Atrophy publicado no periódico Disease Models & Mechanisms em 2013, a atrofia é um termo usado para definir uma redução no tamanho de um tecido ou órgão por causa do encolhimento das células, que pode ocorrer através da perda de organelas, citoplasma e proteínas.

Assim, a perda de proteínas nas células musculares gera a atrofia muscular, que pode prejudicar diversas funções metabólicas vitais.

Os nossos músculos são um grande estoque de proteínas no nosso corpo. A nossa massa muscular não serve apenas para deixar o corpo em forma e bem definido.

Função fisiológica dos músculos

A função fisiológica dos músculos é estocar uma fonte de energia para ser usada quando o organismo precisar.

Ou seja, se alguém está privado de nutrientes ou se tratando de uma doença grave e debilitante (como câncer, queimaduras intensas, doenças autoimunes e insuficiência cardíaca, por exemplo), o organismo busca outras fontes de energia disponíveis como a proteína armazenada nos músculos.

Isso é muito interessante para situações de emergência, mas não como uma fonte de energia recorrente.

Desta forma, ter um estoque de proteínas no corpo é útil para promover o envelhecimento saudável, prevenir a ocorrência de distúrbios metabólicos e fornecer energia em condições de estresse para órgãos vitais como o coração, o cérebro e o fígado, por exemplo.

Assim, a atrofia muscular se caracteriza pela degradação excessiva de proteínas no organismo, o que prejudica a função dos músculos e pode interferir também em outras funções do metabolismo.

A perda muscular em excesso pode prejudicar o suprimento de energia do corpo humano a médio e longo prazo, podendo levar à morte.

Tipos de atrofia muscular

Existem 2 tipos principais de atrofia muscular, que se diferem em suas causas. Além disso, a atrofia pode atingir um ou mais músculos, dependendo da gravidade e da causa.

1. Atrofia por desuso

Esse é o tipo de atrofia muscular em que a perda da massa muscular se dá devido à falta de uso dos músculos.

Ela pode ocorrer por causa de uma vida extremamente sedentária ou por causa de algumas condições médicas ou de saúde que impeçam alguém de praticar atividades físicas e até mesmo de realizar movimentos simples.

Pessoas com artrite reumatoide ou osteoartrite, por exemplo, têm um risco maior de desenvolver atrofia muscular, principalmente se não se exercitarem nunca.

Outras condições médicas como ter um osso quebrado ou uma queimadura grave (cuja recuperação é lenta) e pessoas com paralisias no corpo podem ser vítimas da atrofia muscular por desuso.

2. Atrofia neurogênica

A atrofia neurogênica é um tipo de atrofia desencadeada por causa de um problema no sistema nervoso.

As principais causas são doenças neuromusculares como a atrofia da medula espinhal, a esclerose múltipla, a esclerose lateral amiotrófica e a síndrome de Guillain-Barré. Outro problema de saúde que pode causar atrofia é a neuropatia diabética.

Nesses casos, ocorre a interrupção dos sinais nervosos do músculo, prejudicando o seu funcionamento normal.

Causas da atrofia muscular

Além da inatividade física que resulta em desgaste muscular e as doenças mencionadas acima, existem outros motivos que podem prejudicar a saúde dos músculos.

Diversas outras doenças e lesões que dificultam ou limitam os movimentos podem causar a atrofia. Há casos, inclusive, em que a atrofia muscular é um sintoma de desnutrição grave ou de uma doença muscular relacionada ao consumo abusivo de álcool.

Até astronautas que ficam muito tempo viajando no espaço também podem começar a desenvolver atrofia muscular devido à ausência de gravidade.

– Causas de atrofia por desuso

As possíveis causas de atrofia muscular por desuso são:

  • Hospitalização ou repouso prolongado por causa de alguma doença ou cirurgia;
  • Lesões temporárias como um braço ou perna quebrada;
  • Desnutrição em que ocorre falta de nutrientes para os músculos, causando um enfraquecimento progressivo e uma incapacidade de usar os músculos adequadamente;
  • Dermatomiosite em que há uma inflamação muscular que se manifesta através de erupções cutâneas;
  • Distrofia muscular, uma doença hereditária que causa perda progressiva de tecido muscular e gera fraqueza muscular;
  • Osteoartrite, um tipo de artrite que causa dor e dificuldade de locomoção;
  • Artrite reumatoide, doenças autoimunes crônica em que há inflamação nas articulações;
  • Polimiosite, uma inflamação generalizada que causa fraqueza nos músculos;
  • Ausência de atividade física;
  • Queimaduras graves.

– Causas de atrofia neurogênica

As causas neurogênicas de atrofia muscular incluem:

  • Miopatia relacionada ao consumo abusivo de álcool;
  • Esclerose múltipla que afeta o sistema nervoso, o cérebro e a medula espinhal que causa dificuldade de equilíbrio, falta de coordenação, fraqueza e outros sintomas;
  • Esclerose lateral amiotrófica ou doença de Lou Gehrig, condição neuromuscular grave que resulta em fraqueza muscular e dificuldade de controle do movimento voluntário dos músculos;
  • Neuropatia diabética, uma complicação da diabetes relacionada aos altos níveis de açúcar no sangue;
  • Lesão no pescoço, nos nervos periféricos ou na medula espinhal;
  • Atrofia da medula espinhal, uma doença genética que causa uma redução da função muscular;
  • Exposição a toxinas ou compostos nocivos ao organismo como venenos;
  • Síndrome de Guillan-Barre, um distúrbio no nervo autoimune que causa inflamação no nervo e fraqueza muscular;
  • Síndrome da atrofia muscular espinhal ou doença de Werdnig-Hoffman, uma doença genética que enfraquece e atrofia os músculos e prejudica os movimentos.

Outras causas

  • Processo natural de envelhecimento;
  • Uso prolongado de corticosteroides;
  • Acidente vascular encefálico;
  • Problemas de deglutição;
  • Neuropatia, doença que causa danos a um nervo ou vários deles;
  • Poliomielite, condição viral que afeta o tecido muscular e que pode causa paralisia.

Sintomas

Os sintomas da atrofia muscular podem variar de acordo com a causa. Porém, os sintomas mais comumente observados são:

  • Dor;
  • Sensação de que um membro é menor que o outro, como um braço parecer mais fino do que o outro, por exemplo;
  • Dormência;
  • Inchaço;
  • Fraqueza muscular em algum membro do corpo;
  • Dificuldade para executar movimentos  simples como sentar ou caminhar;
  • Problemas de deglutição e de fala;
  • Dificuldades respiratórias;
  • Espasmos ou tremores musculares;
  • Problemas ósseos e articulares como a escoliose;
  • Dificuldade de manter o equilíbrio.
  • Problemas de coordenação motora;
  • Fadiga;
  • Rigidez muscular.

Alguns sintomas podem indicar outros problemas de saúde mais sérios. Assim, se observar algum dos sintomas abaixo, procure ajuda médica o mais rápido possível:

  • Alteração no nível de consciência ou no estado de alerta como um desmaio;
  • Fala distorcida ou arrastada;
  • Incapacidade de falar;
  • Alterações na visão como perda da visão ou dor ocular;
  • Fraqueza repentina ou dormência em apenas um lado do corpo;
  • Incapacidade de mover uma parte do corpo.

Esses sintomas mais graves podem indicar a ocorrência de um surto de esclerose múltipla ou de um acidente vascular cerebral, por exemplo.

Ao observar qualquer uma dessas anormalidade, é preciso buscar ajuda.

Complicações da condição

A atrofia muscular pode ser um sinal de uma doença mais grave. Dessa forma, a falta de tratamento adequado pode causar complicações graves e danos permanentes no organismo.

Algumas das complicações da atrofia são redução da mobilidade, diminuição do desempenho físico, problemas posturais permanentes, perda de força e até paralisia.

Assim, o indicado é que assim que você tiver um diagnóstico em mãos, já inicie o tratamento para controlar a condição.

Diagnóstico

O diagnóstico consiste em uma avaliação dos sintomas, do histórico médico e na solicitação de exames complementares. Além disso, é importante mencionar qualquer tipo de lesão antiga ou recente e informar ao médico sobre os medicamentos ou suplementos alimentares que esteja utilizando.

Alguns exames como exame de sangue, raios X, ressonância magnética, tomografia computadorizada, eletromiografia, biópsia de músculo e nervo e estudos de condução nervosa podem ser solicitados pelo médico para descartar possíveis
causas e completar o diagnóstico.

Tratamento

Em alguns casos, como para aqueles que têm atrofia muscular por desuso, a condição pode ser revertida através de um tratamento que envolva uma dieta equilibrada aliada a exercícios físicos e/ou fisioterapia.

Já aqueles que apresentam atrofia muscular neurogênica não podem ser curados, mas podem realizar um tratamento específico para amenizar os sintomas e melhorar a qualidade de vida.

– Tratamento para atrofia muscular por desuso

Os tratamentos disponíveis como parte de um tratamento completo ou como terapias isoladas são:

Exercícios físicos e fisioterapia

É indicado movimentar-se o máximo que puder. Além de exercícios simples como caminhar, é indicado praticar musculação se for possível e exercícios na água como hidroginástica, que têm menos impacto sobre as articulações.

Se for muito difícil se exercitar, busque ajuda de um fisioterapeuta para que ele te ajude a identificar os seus limites físicos e ensine a forma correta de se exercitar, tornando a atividade física mais fácil e prazerosa.

Nos casos em que a pessoa não consegue se movimentar sozinha, a fisioterapia é essencial para não deixar os músculos atrofiarem ainda mais e até recuperar parte dos danos.

Alterações na dieta

Para evitar e tratar a atrofia por desuso, é preciso ter uma dieta adequada. Além de usar alimentos saudáveis, é importante fornecer boas quantidades de proteínas para que o corpo possa reconstruir os músculos atrofiados.

Em alguns casos, suplementos podem ser indicados, mas geralmente as mudanças na alimentação já fazem toda a diferença.

Outras possibilidades de tratamento

  • Terapia de ultrassom: Essa é uma terapia não invasiva que usa ondas sonoras para ajudar a tratar lesões que causam a atrofia muscular.
  • Terapias alternativas: Terapias alternativas como osteopatia e quiropraxia podem ajudar a diminuir os sintomas desde que as manipulações musculoesqueléticas sejam feitas por profissionais capacitados.
  • Estímulos elétricos: Nas hospitalizações por tempo prolongado em que a pessoa não pode sair da cama, é necessário que o músculo seja exercitado artificialmente com estímulos elétricos e/ou com o auxílio de um enfermeiro, um terapeuta ocupacional ou um fisioterapeuta para que a massa muscular seja preservada. Em casos como esse, um equipamento gera uma corrente elétrica que, quando aplicada na pele, é convertida em uma contração muscular involuntária.
  • Cirurgia: Em casos em que é possível reverter o dano cirurgicamente, a cirurgia pode ser indicada após considerar os prós e os contras da intervenção.

– Tratamento para atrofia muscular neurogênica

Em casos de atrofia muscular neurogênica, é preciso tratar a condição também com o uso de medicamentos. Isso porque, nesse tipo de atrofia, o dano no nervo não pode ser revertido.

Muitas vezes, essas pessoas não conseguem realizar atividades físicas ou têm muita dificuldade para controlar precisamente os movimentos.

Assim, é essencial o tratamento com fisioterapeutas que possam ajudar na execução dos exercícios. Além disso, é possível estimular os músculos e gerar contrações involuntárias com o uso de técnicas como a estimulação elétrica neuromuscular que, por meio de impulsos elétricos aplicados nos nervos e músculos, causa contrações musculares involuntárias que ajudam a movimentar a região e tratar a atrofia dos músculos.

Como existem diversos tipos de atrofia neurogênica, é importante ter o diagnóstico correto e tratar a condição de acordo com orientações médicas.

Geralmente, além da fisioterapia, os médicos indicam o uso de anti-inflamatórios corticosteroides para reduzir a inflamação e a dor e para diminuir a compressão dos nervos afetados.

Como prevenir a atrofia

Como a atrofia muscular pode ocorrer também na terceira idade, é importante conhecer maneiras de prevenir o
desgaste muscular.

A melhor dica é ter uma vida ativa. A falta de atividade física é um dos principais fatores que contribuem para a atrofia muscular. Assim, busque uma atividade que você gosta de fazer, pratique musculação ao menos 2 vezes por semana, nade, dance, corra, passeie com seu animal de estimação, dê uma volta no quarteirão para tomar um sol. O importante é se mexer com frequência.

A outra dica essencial é ter uma boa alimentação sempre. Abuse de alimentos naturais e tenha uma dieta saudável e equilibrada. Isso vai ajudar não só a manter os músculos saudáveis, mas também todo o resto do seu corpo.

Dicas finais

Exceto nos casos em que você realmente não consegue, a regra é levantar e se mexer. Podem ser movimentos simples, mas é importante não se render às dificuldades de viver com atrofia muscular.

Mesmo que a sua atrofia não possa ser revertida, é essencial seguir o tratamento e tentar se manter ativo o máximo
que puder. Isso vai ajudar a melhorar a sua autoestima e a sua qualidade de vida.

O tratamento é muito importante e com cada vez mais recursos disponíveis na medicina, é possível sim viver bem tendo atrofia muscular.

Referências adicionais:

VEJA TAMBÉM:

 

Você possui algum tipo de atrofia muscular? Como aconteceu e como o médico responsável recomendou o tratamento? Comente abaixo!

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Chá para Cólica – 6 Melhores, Como Fazer e Dicas

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Milhares de mulheres sofrem mensalmente com as cólicas menstruais. Enquanto para algumas a dor é suportável, para outras pode ser incapacitante ao ponto de impedir a realização de tarefas cotidianas. Para amenizar o quadro, cada mulher tem a sua receita de sucesso, mas saiba que existem recursos como o chá para cólica, que pode contribuir relevantemente para amenizar os sintomas.

Se você sofre com cólicas frequentemente, veja aqui quais são os melhores chás, como fazer e também algumas dicas importantes.

Informações gerais sobre cólica menstrual

A cólica menstrual é um problema que afeta muitas mulheres. Ela é apontada como o distúrbio menstrual mais frequente, tanto que mais da metade das mulheres já experimentou alguma cólica em algum momento da vida.

Para a maioria das mulheres, os sintomas começam alguns dias antes do início da menstruação e continuam por vários dias, durante o período. A cólica acontece por causa dos músculos do útero que se contraem e relaxam para expelir o revestimento que foi acumulado no útero pelo organismo.

A dor geralmente é sentida na parte inferior do abdômen ou nas costas, mas ela pode até irradiar pelas coxas e pernas. A intensidade costuma variar de mulher para mulher, e pode ser  acompanhada por náuseas, vômitos, fadiga e diarreia.

No entanto, para aproximadamente 10% das mulheres, o nível de dor e desconforto durante o ciclo menstrual pode ser incapacitante, especialmente se existe um distúrbio ou doença subjacente. Nesses casos, a dor tende a chegar mais cedo no ciclo e durar mais tempo.

Sinais e sintomas de cólicas menstruais

  • Dor abdominal inferior e dolorosa;
  • Pressão desconfortável no abdômen;
  • Dor nas costas;
  • Dor nos quadris;
  • Dor na parte interna das coxas;
  • Dor que percorre as coxas e panturrilhas;
  • Náusea;
  • Vômito;
  • Diarreia;
  • Dores de cabeça;
  • Irritação;
  • Sensação de fraqueza.

Causas e fatores de risco

Como citamos, as causas da cólica menstrual são por conta da contração uterina para facilitar a expulsão do revestimento do útero. Quando as contrações são mais severas, elas podem restringir o fluxo de sangue dos vasos sanguíneos que alimentam o útero, resultando em uma dor intensa. No entanto, pode ser o resultado de distúrbios reprodutivo ou doença.

Problemas comuns:

  • Miomas uterinos;
  • Adenomiose;
  • Doença inflamatória pélvica;
  • Estenose cervical;
  • Endometriose;
  • Infecção;
  • Uso de DIU;
  • Cisto no ovário;
  • Gravidez ectópica.

Fatores de risco:

  • Ter uma idade igual ou inferior a 30 anos;
  • Ter menstruado pela primeira vez com 12 anos ou menos;
  • Sangramento intenso durante o período menstrual;
  • Ciclos ou sangramento
    menstrual irregular;
  • Histórico familiar de cólicas menstruais;
  • Nunca ter ficado grávida ou dado à luz a um bebê;
  • Fumar;
  • Está acima do peso ou obeso;
  • Consumo excessivo de álcool;
  • Tem sintomas de Tensão Pré Menstrual (TPM);
  • Tem doença
    inflamatória pélvica;
  • Ser estéril;
  • Apresentar um baixo índice de massa corporal.

Geralmente, as cólicas são tratadas com medicamentos isentos de prescrição médica, como os analgésicos, mas tomar um chá para cólica menstrual também pode promover alivio para a condição, e com poucos efeitos colaterais.

Embora seja um recurso natural, não isenta a responsabilidade de buscar uma ajuda médica para receber um diagnóstico adequado e descartar qualquer outro problema.

Chá para cólica – 6 Melhores

1. Chá de gengibre

O gengibre é largamente utilizado na medicina popular para tratar uma série de problemas, e ele tem sido eficaz no alívio da inflamação e pode ajudar a aliviar a dor associada a cólicas menstruais porque é capaz de diminuir os níveis de prostaglandinas causadoras de dor.

O gengibre ainda ajuda a combater a fadiga comumente associada à síndrome pré-menstrual e também é usado para náuseas e dores de estômago, sintomas que às vezes acompanham a menstruação.

Durante um estudo realizado em 2009, as mulheres que sofriam com cólicas menstruais foram submetidas a um tratamento com gengibre.

Os resultados mostraram que aquelas que tomaram 250 mg de gengibre, quatro vezes ao dia durante três dias, iniciando no começo do período menstrual, experimentaram um alívio da dor igual ao das mulheres que tomaram medicamentos como o ibuprofeno.

Outro estudo, esse publicado pelo BMC Complementary and Alternative Medicine, em 2012, analisou 120 mulheres.

Metade delas recebeu o pó de raiz de gengibre e a outra um placebo, e ficou evidente que aquelas com cólicas moderadas ou graves que fizeram a ingestão do gengibre tiveram diferenças significativas na gravidade da dor, além de uma duração mais curta das cólicas.

Como fazer?

Para fazer seu próprio chá de gengibre, especialmente durante o período menstrual, você precisará de raízes de gengibre e água. Comece cortando as fatias da raiz em pedaços pequenos e use 2 colheres de sopa para cada xícara de água.

Misture os dois ingredientes em uma chaleira, deixe ferver e depois abaixe o fogo. Cozinhe por aproximadamente uma hora e depois disso coe e beba o chá.

Você também pode comprar saquinhos de chá de gengibre secos e seguir as instruções da embalagem para prepará-los.

A Universidade de Maryland Medical Center recomenda tomar o chá entre duas a três vezes por dia, enquanto você está enfrentando cólicas menstruais.

2. Chá de erva doce

Erva doce é facilmente encontrada em supermercados e lojas de produtos naturais, tanto na forma in natura quanto seca e pré-embalada para preparar o chá. Ela é indicada como chá para cólica menstrual porque contém anetol, que promove efeitos antiespasmódicos capazes de aliviar cólicas menstruais em algumas mulheres.

Para comprovar esses efeitos, o Iranian Journal of Nursing and Midwifery Research publicou em 2015 um estudo mostrando que um extrato de erva-doce promoveu efeito superior em relação à dor do que o ácido mefenâmico.

A erva doce também carrega o estrogênio dietético, e isso significa que a ingestão do chá pode ajudar a regular o desequilíbrio hormonal, além de regular o fluxo sanguíneo.

Como fazer?

Se preferir usar as sementes de erva doce, coloque uma colher de chá para uma xícara de água fervente. Deixe em infusão por 5 minutos em fogo baixo, coe e acrescente um pouco de mel. Caso queira usar a versão pronta, que é comercializada em saquinhos, prepare conforme as orientações do fabricante.

3. Chá de hortelã

Mais um chá popular relacionado como um ótimo chá para cólica menstrual. O chá de hortelã mostra capacidade de aliviar os músculos constritores, e isso demonstra ser particularmente eficaz no tratamento dos músculos das paredes do útero.

O causador desses benefícios é o mentol, que promove efeitos anti-espasmódicos, que ajudam, além das cólicas menstruais, a tratar distúrbios estomacais e estresse.

O chá de hortelã também pode ser extremamente benéfico para aliviar o inchaço e fadiga, ou seja, você poderá aliviar vários problemas com um só ingrediente.

Como fazer?

Beba uma xícara de chá de hortelã 3 vezes por dia, nos dias que antecede a sua menstruação poderá diminuir as cólicas menstruais. Para fazer a bebida, você poderá usar o chá pronto e seguir as recomendações de preparo, ou as folhas frescas.

Você precisará de cerca de uma colher de sopa de folhas frescas esmagadas para uma xícara de chá de água. Adicione a água fervente sobre as folhas e deixe descansar por no mínimo 5 minutos e no máximo 12, se preferir um chá mais forte. Coe e beba.

4. Chá de canela

A canela é uma especiaria popular usada em todo o mundo, e embora existam muitas variedades, as mais usadas são Ceilão e Cassia. Um chá de canela pode ajudar a tratar problemas como diarreia, dispneia, reumatismo e neuralgia, entre outras doenças, mas você também pode usar para diminuir os desconfortos menstruais.

Um estudo randomizado e duplo-cego, realizado por cientistas para avaliar os efeitos da canela sobre a menstruação e seus sintomas em estudantes universitárias iranianas que sofrem de dismenorréia primária (cólicas menstruais), mostrou que metade das mulheres que receberam uma cápsula contendo 420 mg de pó seco de casca de canela, durante os primeiros 3 dias do ciclo menstrual, experimentam uma dor menos intensa e com uma duração mais curta. Além disso, apresentaram menos náuseas e vômitos e menos episódios de sangramento intenso, sem efeitos adversos a canela.

Esses efeitos podem estar relacionados às suas propriedades anti-espasmódicas, que ajudam a reduzir as cólicas e dores menstruais. Ela também funciona muito bem como um anti-inflamatório, outro benefício muito interessante para as cólicas.

Como fazer?

Preparar o chá de canela é muito fácil, basta adicionar um pau de canela em um pouco de água e ferver por 15 minutos. Se quiser um sabor mais agradável, use leite ou mel.

5. Chá da folha vermelha de framboesa

A folha de framboesa vermelha também é conhecida como erva da mulher. Esse título está relacionado ao fato dela ajudar a equilibrar alguns hormônios relacionados à menstruação, que são a progesterona e o estrogênio. Além de disso, sua composição rica em taninos também se mostra eficiente para aliviar os sintomas da TPM, como náuseas, diarreia e as cólicas.

Outro efeito positivo para esse fim está relacionado ao fato dela ajudar a contrair os músculos da região pélvica, o que ajuda a reduzir as cólicas causadas por espasmos.

Porém, para obter esses efeitos é preciso o chá da folha vermelha de framboesa, e não o chá da framboesa. A folha é encontrada mais facilmente em lojas de produtos naturais, e vendida também pela internet.

Como fazer?

Para aliviar os sintomas, é importante iniciar o uso entre 1 e 2 semanas antes do período menstrual e continuar durante a menstruação.

Para preparar o chá, utilize 1 colher de chá de folhas de framboesa vermelha esmagada para cada xícara de água. Leve a água para ferver, desligando o fogo quando a fervura começar.

Despeje a colher de sopa de folhas de framboesa vermelha e abafe por 5 minutos. Coe e beba na sequência.

6. Chá de camomila

O chá de camomila é preparado a partir de suas flores, e sua concentração e potência poderá variar de acordo com a quantidade de flores contidas.

Sua composição é repleta de substâncias químicas chamadas flavonoides, que são uma espécie de nutriente responsável pelos efeitos medicinais da camomila.

Alguns estudos apontam a camomila como um bom chá para cólica menstrual, justamente porque ele é capaz de reduzir a gravidade.

Em 2010 um estudo descobriu que consumir chá de camomila por um mês ajudou a reduzir a dor das cólicas menstruais e os sintomas como ansiedade e angústia associadas à dor.

Como fazer?

O chá de camomila pode ser feito com as flores frescas ou com um saquinho comprado no supermercado. Basta misturar uma quantidade de flores com água e deixar em imersão pelo período de 3 a 5 minutos. Coe ou retire o saquinho e beba quente ou frio.

Dicas para uso do chá para cólica menstrual

Combinar o uso de chá para cólica menstrual com outras abordagens pode impulsionar consideravelmente os resultados. Sendo assim, vale colocar em prática algumas dicas que relacionamos a seguir.

1. Cuide da alimentação

Reduzir a quantidade de gordura e o aumentar a ingestão de vegetais tem um efeito muito relevante contra as cólicas menstruais. Então, troque gorduras de origem animal por aquelas provenientes do e azeite, e também escolha produtos lácteos com baixo teor de gordura ou sem gordura. Consumir entre 25% e 35% do total de calorias diárias de gorduras saudáveis ​​presentes em peixes, nozes e óleos vegetais contribuirá significativamente com a redução dos sintomas.

2. Use óleo de peixe e vitamina B1

Tomar suplementos de óleo de peixe, de vitamina B1 ou ambos é uma boa adição para tratar cólicas menstruais, segundo uma pesquisa publicada pelo Global Journal of Health Science.

Pesquisadores perceberam que 240 adolescentes com cólicas menstruais que tomaram 100 miligramas (mg) por dia de vitamina B1 e 500 mg diários de suplementos de óleo de peixe, apresentaram uma melhora substancial na intensidade da cólica, quando comparadas a um grupo que ingeriu placebo.

3. Faça acupuntura

A acupuntura é um recurso usado para o tratamento de diversos problemas, mas quando o assunto é dor ela pode fornecer uma contribuição considerável, pois ajuda a relaxar o sistema nervoso, o que estimula um fluxo sanguíneo mais robusto para os órgãos internos.

Especialistas analisaram os efeitos da acupuntura em mulheres com cólicas menstruais. O primeiro estudo comparou a acupuntura com o sem tratamento com anti-inflamatórios em 673 mulheres.

Outros quatro estudos fizeram a comparação da acupuntura com nenhum tratamento convencional em 271 mulheres.

Os resultados mostraram que a acupuntura pode reduzir a dor, porém estudos mais conclusivos são necessários.

4. Use óleos essenciais para massagens

Realizar uma massagem usando óleos essenciais como de lavanda, sálvia ou manjerona também promove algum alivio para as cólicas.

Um estudo publicado em maio de 2012 no Journal of Obstetrics and Gynecology Research relatou que 48 mulheres com cólicas menstruais e outros sintomas mostraram uma melhora na duração da dor de 2,4 para 1,8 dias após a massagem realizada com óleos essenciais.

Porém, tenha em mente que os óleos essenciais não devem ser aplicados diretamente na pele.

Para usarm é preciso diluir em um creme ou loção sem perfume ou outro tipo de óleo antes de aplicar para evitar irritação e outros problemas.

5. Aplique uma compressa quente

As compressas quentes podem ser tão eficazes quanto os efeitos de um medicamento como o ibuprofeno para cólicas menstruais.

Journal of Physiotherapy publicou uma revisão que afirma que o calor reduz significativamente a dor menstrual das mulheres, e outro pequeno estudo publicado em 2001 na Evidence-Based Nursing mostrou que combinar com um medicamento como o ibuprofeno também pode ser eficaz.

Os pesquisadores investigaram os efeitos em 84 mulheres. Elas foram divididas em vários grupos com abordagens que combinavam a compressa com a medicação, e ficou evidente que as mulheres que usaram calor + ibuprofeno relataram mais alívio da dor, se comparadas às que não receberam a mesma abordagem.

6. Pratique atividades físicas

O exercício aeróbico e os alongamentos são capazes de ajudar a aliviar as cólicas menstruais, segundo um estudo realizado com de 105 estudantes pelo Journal of Family Reproductive Health.

O fato é que durante as atividades o corpo libera endorfinas que ajudam a amenizar a dor.

Então, vale praticar uma corrida, caminhada, natação, ciclismo, dança ou qualquer atividade que seja prazerosa.

7. Faça ingestão de magnésio

Diversos alimentos contêm níveis significativos de magnésio, mas se você não for capaz de obter o mineral através da dieta, pode tomar um suplemento.

Manter os níveis de magnésio equilibrados pode regular o funcionamento dos nervos e músculos, o que pode ser um tratamento promissor para cólicas menstruais.

A recomendação para mulheres em idade fértil é de cerca de 320 mg por dia, que pode ser obtida, por exemplo, em 80 gramas de amêndoas secas ou meia xícara de espinafre cozido.

8. Use pílulas anticoncepcionais

Segundo uma revisão de 10 estudos publicada por Cochrane de 10 em 2009, as pílulas anticoncepcionais podem ajudar a aliviar cólicas dolorosas.

Acredita-se que independente da concentração, ou seja, baixa ou média dosagem, elas podem aliviar, porém é preciso entender se os efeitos colaterais causados são mais impactantes do que o benefício que proporcionam.

Ainda que as cólicas sejam incômodas e às vezes até incapacitantes, tomar um chá para cólica dentre os que recomendamos acima pode trazer algum alívio.

Quando combinados com uma alimentação mais adequada para equilibrar os níveis de vitaminas e minerais do organismo, exercícios físicos, compressas e massagens com óleos vegetais, os efeitos podem ser impulsionados e promover ainda mais benefícios.

No entanto, se você sofre constantemente com o problema e ainda não obteve um diagnóstico, vale procurar ajuda médica para descartar a possibilidade de problemas mais graves.

Referências adicionais:

VEJA TAMBÉM:

 

Você costuma sentir muitas cólicas menstruais? Já experimentou tomar algum chá para cólica destes que mencionamos acima? Comente abaixo!

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Horas Extras de Trabalho Estão Ligadas a Depressão? | Estudo Explica

Toda semana, precisamos preencher as horas dos nossos dias com afazeres de casa e do trabalho, além de passar um tempo com as pessoas que amamos, fazer as contas de casa e etc…isso pode nos levar a depressão.

No entanto, parece que os novos tempos estão fazendo essa balança pesar mais para um certo lado, o que vem resultando num alto preço para nossa própria saúde mental.

Horas Extras de Trabalho Estão Ligadas a Depressão?

De acordo com um estudo recente, horas extras de trabalho depois do horário normal e até mesmo durante os fins de semana podem estar ligadas à depressão.

Embora os efeitos não estejam tenham relação com gênero específicos, eles são especialmente pronunciados para as mulheres.

Sintomas depressivos por acúmulo de horas extras

Uma pesquisa publicada no Journal of Epidemiology & Community Health foi conduzida em 20.000 adultos e descobriu que mulheres que registraram horas “extra longas” (definidas como mais de 55 horas por semana) experimentaram 7,3% mais sintomas depressivos.

Exemplos: como se sentir inútil ou incapaz, do que aquelas que trabalharam entre 35 e 40 horas.

Como a depressão afeta as mulheres em relação as horas adicionais de trabalho.

Além disso, enquanto os homens que trabalhavam nos finais de semana apresentavam 3,4% mais sintomas depressivos do que os que trabalhavam apenas durante a semana normal de trabalho.

As mulheres que trabalhavam aos sábados e domingos apresentaram 4,6% a mais de sintomas depressivos em comparação com suas colegas de trabalho.

Razão definitiva sobre depressão

Embora a razão definitiva para a lacuna entre homens e mulheres permaneça desconhecida, os pesquisadores supõem que isso se deva ao fato de as mulheres carregarem mais trabalho emocional do que os homens no dia a dia.

“Este é um estudo observacional, portanto, embora não possamos estabelecer as causas exatas, sabemos que muitas mulheres enfrentam o fardo adicional de fazer uma parte maior do trabalho doméstico do que os homens.

Isso faz com as mulheres a levarem a horas de trabalho totais extensas, pressões de tempo adicionais e  responsabilidades esmagadoras.”

Disse a principal autora do estudo e candidata a PhD, Gill Weston.

Weston diz que, em geral, as mulheres são mais propensas a estar deprimidas do que os homens, mas alguns outros fatores podem estar contribuindo para esta estatística também.

Conclusão sobre horas extras e depressão em mulheres

“Independente de seus padrões de trabalho, também descobrimos que os trabalhadores com sintomas mais depressivos eram mais velhos, com rendimentos mais baixos, fumantes, em trabalhos fisicamente exigentes e que estavam insatisfeitos no trabalho”

Explica ela, acrescentando que, esperançosamente, no futuro as empresas alterarão os ambientes de trabalho para serem mais flexíveis para as necessidades das mulheres.

Conclusão

Então, para ajudar, vale a pena considerar até mesmo tirar seu e-mail comercial do seu smartphone, ao menos depois que sair do escritório, para não precisar ficar com a cabeça cheia já dentro de casa, não é verdade?

VEJA TAMBÉM:

Você costuma fazer muitas horas extras no trabalho durante a semana? Depois que chega em casa, consegue tirar esses assuntos da cabeça? Comente abaixo!

 

Queloide no Nariz – Aprenda O Que é e Como Tratar

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A queloide não é grave e nem um motivo de preocupação médica, no entanto, as pessoas que têm se incomodam extremamente com o aspecto estético que ela causa, especialmente se a cicatriz estiver em um lugar visível, como o nariz.

Embora não seja impossível, as queloides são difíceis de tratar, então aquelas pessoas que têm uma predisposição devem se cercar de cuidados extras para não desenvolver a condição.

Porém, se você já tem uma queloide no nariz, entenda melhor o que é e como tratar para diminuir sua aparência ou eliminar o problema.

Queloide – O que é?

Quando sofremos uma lesão, o corpo responde formando um tecido fibroso chamado de tecido cicatricial sobre a ferida.

Essa é uma resposta comum do organismo para reparar e proteger o machucado, porém, em alguns casos, esse tecido cicatricial cresce excessivamente, formando as queloides.

Geralmente, as queloides são bem maiores do que a ferida, causando uma protuberância ou massa, e embora sua incidência seja mais comum no peito, ombros, lóbulos das orelhas e bochechas, elas podem afetar qualquer parte do corpo, incluindo o nariz.

Quais são os principais sintomas de uma queloide?

Uma queloide não aparece da noite para o dia, pelo contrário, elas costumam se desenvolver gradualmente ao longo de semanas ou meses. Alguns sintomas podem ser percebidos nesse período, e os principais incluem:

  • Irregularidade ou protuberância na pele da região que sofreu a lesão;
  • Pele com uma cor diferente da área ao redor. Normalmente cor de carne,
    rosa ou vermelha;
  • Crescimento de um tecido cicatricial ao longo do tempo;
  • Presença de coceira na região;
  • Desconforto, excesso de sensibilidade ou possível irritação por causa do
    atrito com algo;
  • Comichão ou dor, especialmente quando o inchaço exerce pressão sobre a
    área afetada.

Ainda que apresente sintomas, dificilmente existe uma preocupação médica com a condição. Porém, as queloides se tornam cicatrizes feias, e por esse motivo existe um desconforto estético, especialmente se estiver em uma área específica, como a queloide no nariz.

Ela pode se tornar ainda mais evidente se existir uma exposição excessiva ao sol, pois pode acontecer uma descoloração do tecido cicatricial, e isso torna a pele ao redor ligeiramente mais escura.

Por qual motivo as pessoas desenvolvem queloide?

A queloide não é um problema incomum. Dados do American Osteopathic College of Dermatology, mostram que aproximadamente 10% das pessoas desenvolvem uma queloide na cicatriz.

O problema pode afetar tanto homens quanto mulheres, mas percebe-se que as pessoas com pele mais escura estão mais propensas.

É importante considerar também que elas podem ser causadas por causa da genética, o que sugere que se seus pais têm, você terá maiores chances de desenvolver.

Outros fatores de risco incluem ter menos de 30 anos, estar grávida e tomar certos medicamentos como esteroides anabolizantes.

Particularmente, a queloide no nariz pode se formar por causa de uma cicatriz de acne, corte cirúrgico ou a colocação de um piercing, que é uma das principais razões.

Os piercings no nariz são inseridos através de uma inserção feita na pele ou cartilagem do nariz, com uma agulha fina. Para cicatrizar mais rapidamente, é necessário que a região tenha mais fluxo sanguíneo, mas como o nariz é composto por muita cartilagem, esse fluxo sanguíneo é mais restrito.

Diante dessa condição, eles podem ser mais propensos a certas complicações, incluindo a queloide.

Sendo assim, se você já tem uma predisposição conhecida para o problema, o ideal é evitar piercings, cirurgias desnecessárias e tatuagens.

Como saber se minha cicatriz tem queloide?

Se os sintomas são familiares e as causas se encaixem no seu perfil, é provável que essa saliência na sua cicatriz seja uma queloide. Mas, para te ajudar a fazer um autodiagnóstico, relacionamos abaixo algumas imagens para que você possa tirar essa dúvida.

Como tratar?

O tratamento da queloide no nariz vai depender do seu incômodo em relação à cicatriz, tamanho e quais tratamentos já foram feitos. Veja quais são os mais usados:

Remédios caseiros

Infelizmente, o tratamento caseiro não elimina as queloides que já estão formadas. A remoção com técnicas mais naturais é difícil porque as queloides são compostas de células da pele que são mais resistentes do que as cicatrizes normais.

Diante disso, o tratamento caseiro pode ajudar a clarear a aparência ou até diminuir o tamanho, e se for feito no começo da queloide, pode ter efeitos mais rápidos e positivos.

Porém, antes de começar é importante consultar um médico, pois algumas pessoas podem apresentar efeitos colaterais, como irritação exagerada da pele, piora da queloide ou sinais de alergia ou infecção quando alguns tratamentos são aplicados topicamente.

1. Folhas ou gel de silicone

Quando o assunto é cicatriz, o silicone é um dos remédios mais utilizados. Seus efeitos na diminuição de cicatrizes salientes e queloides são comprovados e oferecem riscos pequenos e facilidade de aplicação.

Tanto o Journal of Cutaneous and Aesthetic Surgery quanto o Aesthetic Plastic Surgery publicaram revisões de estudos que afirmam que a utilização adequada de folhas ou gel de silicone é capaz de reduzir as cicatrizes existentes ou ajudar a evitar sua formação.

Estudos também evidenciam que o silicone pode ajudar a prevenir a formação de queloide, por isso sua utilização pode ser feita logo após uma lesão.

2. Pomada para cicatriz

Usar uma pomada para queloide no nariz regularmente, particularmente enquanto
a ferida está cicatrizando, pode ter efeitos significativos.

Uma revisão publicada pelo International Journal of Cosmetic Science indica que algumas pomadas ou cremes que contêm lanolina ou vaselina podem melhorar a aparência da cicatriz.

3. Aspirina

A aspirina é um remédio muito popular, mas a maioria das pessoas utiliza para outras finalidades, como a dor, por exemplo.

No entanto, ela demonstra ser capaz de impedir que as células promotoras de cicatrizes entrem no local da lesão, quando aplicadas.

Com isso, tanto a pigmentação quanto o tamanho da queloide são reduzidos.

Os resultados do uso de aspirina de forma tópica para tratar queloides foram mostrados em uma revisão do ano de 2013 e também em um estudo em 2015.

4. Mel

O mel já é um tratamento caseiro usado há séculos para feridas. Os seus efeitos estão relacionados às suas propriedades antimicrobianas capazes de ajudar a combater as infecções que podem aparecer nas lesões da pele.

Uma revisão de estudos para apurar os efeitos relacionados às propriedades antimicrobianas e anti-inflamatórias do mel demonstrou sua eficácia para tratar a queloide.

Os pesquisadores estão convencidos de que seus efeitos estão relacionados às propriedades anti-inflamatórias, que ajudam a acalmar a pele.

O mel pode ser ainda mais eficiente para tratar o começo de queloide no nariz, o que significa que produz mais efeitos quando aplicado durante o processo de cicatrização inicial.

5. Cebola

A cebola pode ter utilidades que ultrapassam os limites da culinária, Prova disso é a sua ajuda para tratar cicatrizes, especialmente aquelas com queloide.

O motivo está ligado ao fato da cebola ter quercetina, uma substância que tem efeitos anti-inflamatórios e antioxidantes na pele.

Um estudo envolvendo mulheres asiáticas com cicatrizes de parto do tipo cesáreas mostrou que aquelas que aplicaram um gel de extrato de cebola com uma concentração de 12%, três vezes ao dia, obtiveram cicatrizes menores e menos visíveis depois de 12 semanas.

Sozinho, o gel de extrato de cebola já indica potencial para o tratamento de queloides, mas alguns estudos mostraram que quando ele é combinado com alguns medicamentos tradicionais, seus efeitos são impulsionados.

6. Alho amassado

Assim como a cebola, o alho é outro ingrediente que também promove benefícios relevantes para a pele.

Alguns registros laboratoriais mostraram que ele pode ser tão eficiente quanto alguns tratamentos convencionais atuais para queloides, o que o torna um tratamento caseiro promissor para diminuir a aparência da queloide no nariz.

Tratamentos médicos para queloide

Se o tratamento caseiro para a queloide não trouxer os efeitos que você está buscando, algumas abordagens médicas podem ser utilizadas.

Normalmente, elas promovem resultados mais efetivos, e algumas podem eliminar totalmente a queloide.

1. Creme de tretinoína (Retin-A)

Tretinoína é comumente utilizada para tratar marcas de acne e sinais de envelhecimento da pele. Ela age acelerando a quantidade de células naturais da pele.

Porém, uma revisão feita em 2010 pelo Journal of Clinical and Aesthetic Dermatology mostrou que os retinoides, como o creme de tretinoína e a isotretinoína, podem ajudar a reduzir o tamanho e a aparência dos queloides, e não somente outros problemas da pele.

No entanto, sua venda é feita mediante apresentação de receita médica, o que significa que uma avaliação de um médico dermatologista será necessária.

2. Crioterapia

A crioterapia é um procedimento feito em consultório por um profissional especializado.

Ela envolve congelar temporariamente os tecidos com um dispositivo portátil, condição que pode ser indolor para algumas pessoas, mas provocar dores intensas durante o procedimento para outras, que naturalmente passam ao término da sessão.

De acordo com o Journal Of Cutaneous and Aesthetic Surgery, a crioterapia pode reduzir o tamanho de queloides em até 50%, porém os principais resultados são percebidos em queloides menores e com menos de 3 anos de idade.

Durante uma consulta, um profissional especializado pode verificar se a sua queloide no nariz é elegível para realizar o procedimento.

3. Injeções de esteroides

Há anos as injeções de esteroides são utilizadas para diminuir a aparência de queloides, e muitos tratamentos são bem sucedidos.

Segundo o Journal of Medical Investigations and Practice, quando os esteroides são injetados corretamente na pele, podem reduzir o tamanho e também a aparência das queloides.

No entanto, a American Family Physician defende que a terapia com esteroides é mais eficaz em queloides recentes, ou naquelas que foram removidas cirurgicamente.

Além disso, esse tipo de tratamento pode ser combinado com a crioterapia para que os resultados sejam mais potentes.

4. Laser

Os tratamentos utilizando laser podem reduzir o tamanho e melhorar a coloração de queloides.

Para promover efeitos satisfatórios, eles devem ser combinados com outros tratamentos, e aqueles que podem ser feitos ao mesmo tempo serão indicados por um profissional.

5. Tratamento de radiação

Uma das alternativas mais recentes para tratar queloide é a radioterapia.

Esse tratamento tem mostrado resultados promissores num curto espaço de tempo, mas ele precisa ser administrado imediatamente após a remoção cirúrgica da queloide.

Diversos estudos encontrados na literatura de cirurgia plástica e dermatologia mostram uma alta taxa de cura, ou pelo menos uma melhora nas queloides de pessoas tratadas por este método.

As queloides costumam aparecer com mais frequência na parte externa, mas pode acontecer de surgir na parte interna do nariz também, e embora seja uma tentação estourar, se isso acontecer o problema pode se agravar ainda mais.

Por isso, o adequado é não mexer.

Como as queloides são difíceis de tratar, a melhor forma de evitar é tomar medidas para prevenir antes ou logo após uma lesão, cirurgia ou um piercing no nariz.

Ainda que os tratamentos médicos sejam mais eficientes, eles nem sempre removem uma queloide definitivamente.

Vale considerar também que infelizmente todas as abordagens têm altas taxas de retorno, por isso, se você perceber que ela está voltando, busque um tratamento o mais rápido possível.

Pois esse com certeza promoverá resultados mais efetivos do que aqueles realizados em queloides totalmente desenvolvidas.

Referências adicionais:

VEJA TAMBÉM:

Você tem uma queloide no nariz? Tem vontade de tirá-la ou tratar de alguma outra forma? Já tentou como? Comente abaixo!

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A Saúde do Intestino Pode Ajudar a Lutar contra Depressão|Estudos Relatam

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Todos nós já sabemos como a saúde do intestino pode afetar nossa digestão, imunidade e nos ajudar a gerenciar doenças crônicas. Mas e quanto à nossa saúde mental?

Os cientistas há anos já imaginavam que poderia haver uma ligação entre os dois, e um estudo recente mostra como a saúde mental e intestinal podem estar conectadas.

Pesquisadores da Universidade Católica de Leuven, na Bélgica, analisaram a saúde intestinal e cerebral de 1.054 participantes, dos quais 173 foram diagnosticados com depressão ou transtorno de humor.

Suas descobertas, publicadas pela Nature Microbiology, mostraram que a presença (ou falta) de certos tipos de bactérias afetou seriamente tanto o humor quanto a depressão nos participantes.

A saúde do intestino pode afetar nossa saúde mental?

Os pesquisadores decidiram avaliar como seria um microbioma normal e procuraram descobrir se havia uma ligação verdadeira entre as bactérias do intestino e a saúde mental. Faecalibacterium e Coprococcus são duas bactérias indicativas de melhor humor, de acordo com o estudo.

Evidências mostraram que várias espécies de bactérias intestinais, incluindo estas duas, estavam faltando nos participantes com depressão.

Mesmo aqueles participantes que tomavam antidepressivos ainda mostraram ter poucas dessas importantes bactérias.

Embora os pesquisadores ainda não possam declarar isso como uma causa ou efeito da depressão, evidências mostram que certas substâncias produzidas pelas bactérias intestinais podem afetar a função das células nervosas e, possivelmente, o humor.

Saúde intestinal e as bactérias

Os pesquisadores observaram que a idade, o sexo e o uso de antidepressivos foram fatores consideráveis, já que eles podem influenciar a saúde intestinal e as bactérias por conta própria.

Eles também descobriram que alguns participantes com depressão tinham maiores quantidades de uma bactéria específica relacionada à Doença de Crohn, que está relacionada à inflamação e problemas digestivos.

Esse é um elo interessante, pois muitos estudos mostraram a proeminência da depressão associada à inflamação.

A conclusão a que chegamos é: apesar de não ser recomendada a troca de antidepressivos por kimchi e kombucha, existem muitos estudos sugerindo que nossas dietas podem ter um impacto sério em nossa saúde mental.

Mude a forma como você come

Mudar a forma como você come, optando por gorduras saudáveis, escolhendo grãos integrais no lugar de refinados e etc, não vai curar suas doenças, mas pode ser um bom começo para o abastecimento de seu corpo e boas bactérias com o que eles precisam para lutar contra a doença.

Até lá, mais evidências precisam surgir para mostrar o quanto a saúde mental e a intestinal estão interligadas.

Você já tinha ouvido falar que a saúde intestinal é tão importante para o resto do corpo? Pretende mudar um pouco a dieta a fim de cuidar da saúde mental? Comente abaixo!

Veja também:

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5 Remédios para Dor na Coluna Mais Usados

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A dor na coluna é um problema muito comum e que não é um problema exclusivo das pessoas mais idosas. Esse tipo de dor geralmente é um sintoma de várias condições de saúde e é necessário um diagnóstico para descobrir a fonte do problema.

Além de mostrar as possíveis causas, vamos listar os remédios para dor na coluna mais usados e para que tipo de problema médico eles são indicados.

Dor na coluna

A dor na coluna, chamada também de dor lombar, dor nas costas ou lombalgia, é uma dor que pode afetar pessoas de qualquer idade.

A dor nas costas é uma das principais causas de incapacidade no mundo inteiro.

Dificilmente encontraremos uma pessoa que nunca sentiu dor nas costas na vida, seja por causa de problemas de saúde, por estresse ou por postura inadequada no dia a dia.

A dor na coluna pode acontecer de forma aguda, quando surge de repente por causa de um mal jeito ou de uma queda, por exemplo, e de forma crônica, que é aquela que dura mais de 3 meses.

Causas

Para entender melhor as causas da dor na coluna, é importante entender um pouco das estruturas presentes na coluna vertebral. A região das nossas costas contém:

  • Estruturas ósseas (vértebras);
  • Nervos;
  • Ligamentos;
  • Músculos;
  • Veias.

A parte inferior da coluna, conhecida como lombar e que é a região em que é observada grande parte das dores, é composta de:

  • Ossos inferiores, incluindo as vértebras lombares e sacrais;
  • Nervos e a medula espinhal;
  • Músculos;
  • Ligamentos;
  • Discos “amortecedores” entre as vértebras.

Qualquer problema em alguma dessas estruturas ou em órgãos próximos da coluna como os rins, por exemplo, pode causar dor na coluna ou na região.

Assim, as causas mais comuns de dor na coluna incluem:

  • Tensão: a tensão nos músculos e ligamentos pode causar dor nas costas. Essa tensão geralmente ocorre por carregar objetos muito pesados, mover-se de forma abrupta, ter um trabalho braçal muito cansativo ou praticar algum esporte por muitas horas por dia.
  • Problemas estruturais: lesões em qualquer componente da coluna podem resultar em dor. Uma das principais causas de dor na coluna é a lesão nos discos entre as vértebras, que podem se romper ou causar uma hérnia. Além disso, a compressão dos nervos quando isso acontece pode causar a dor no nervo ciático, que pode ser sentida na parte lombar e ao longo de toda a perna. Outros problemas estruturais envolvem a artrite, a osteoporose, problemas renais, discos salientes ou rompidos, curvatura anormal da coluna ou outras fraturas na região.
  • Má postura: adotar posturas inadequadas no dia a dia também podem prejudicar a coluna e causar dor.

Sintomas

Parece bem óbvio que o principal sintoma de dor na coluna é a dor. Mas essa dor pode se manifestar de diversas maneiras, que incluem:

  • Sensação de dor na parte inferior das costas;
  • Incapacidade de ficar em pé sem sentir dor;
  • Dor aguda que pode irradiar das costas até a perna ou o pé;
  • Redução na amplitude do movimento;
  • Dor que piora ao realizar movimentos simples;
  • Dor que melhora com a reclinação;
  • Dor muscular.

Normalmente, esses sintomas são passageiros ou vão e voltam ao longo do tempo. Em alguns casos, a dor pode durar dias seguidos ou até mesmo várias semanas.

O médico deve ser procurado se a dor se tornar crônica ou se algum dos sintomas abaixo for observado, o que pode indicar um problema mais grave de saúde:

  • Dor intensa e constante que piora durante a noite;
  • Febre;
  • Perda de controle do intestino ou da bexiga;
  • Dor após um trauma físico como uma queda, uma pancada ou um acidente;
  • Dormência, formigamento ou fraqueza em uma ou ambas as pernas;
  • Perda de peso sem explicação plausível;
  • Dor associada a uma sensação latejante no abdômen.

Fatores de risco

Realizar certas atividades pode fazer com que você tenha uma maior chance de sentir dor na coluna. Tais fatores são:

  • Ser sedentário;
  • Ter doenças como a artrite ou alguns tipos de
    câncer;
  • Trabalhar sentado por muito tempo;
  • Ter uma idade avançada;
  • Sofrer de estresse, depressão ou ansiedade;
  • Ser fumante;
  • Estar grávida;
  • Apresentar fatores genéticos;
  • Ser obeso;
  • Realizar atividades de alto impacto sem alongar
    ou se aquecer antes correndo o risco de sofrer uma lesão.

Como diagnosticar

A dor na coluna pode ser diagnosticada através de um simples exame físico em que o médico vai verificar onde você está sentindo dor e analisar os seus movimentos e os seus reflexos.

Ao suspeitar de alguma doença, o médico pode solicitar exames complementares que podem incluir:

  • Exame de sangue e de urina para analisar a presença ou não de infecções;
  • Raios X para verificar os ossos;
  • Ressonância magnética para verificar visualmente mais estruturas da coluna;
  • Tomografia computadorizada para gerar imagens mais detalhadas;
  • Eletromiografia para medir os impulsos elétricos gerados pelos nervos e avaliar as respostas dos músculos.

Com base no diagnóstico, o médico pode receitar um remédio para dor na coluna ou uma combinação deles para aliviar a dor e tratar as causas subjacentes.

Remédios para dor na coluna mais usados

1. Anti-inflamatórios

O anti-inflamatório é um dos remédios para dor na coluna mais usados.

Anti-inflamatórios do tipo não esteroides como o ibuprofeno, a aspirina e o naproxeno, por exemplo são remédios para coluna inflamada que funcionam muito bem aliviando a inflamação e a dor.

Há também anti-inflamatórios vendidos apenas com prescrição médica que incluem o diclofenaco, o meloxicam, a nabumetona e o celecoxib que podem ser mais eficazes para dores mais fortes.

Eles também são úteis para quem sofre de artrite ou outra doença inflamatória que causa as dores na coluna.

Anti-inflamatórios podem causar alguns efeitos colaterais como diarreia, tontura, sonolência, desconfortos gástricos, aumento da pressão arterial sanguínea e erupções cutâneas.

2. Analgésicos

Os analgésicos são os remédios para dor nas costas mais utilizados independentemente da causa da dor. Remédios como acetaminofeno ou o paracetamol são as principais escolhas dos médicos.

Além dos remédios de uso oral, também é possível aplicar um analgésico na forma de cremes ou pomadas diretamente no local da dor.

Os analgésicos, quando usados em excesso, podem causar desconfortos gastrointestinais como efeitos adversos.

Em alguns casos, é possível que o médico indique um tratamento combinado incluindo um anti-inflamatório e um analgésico para controlar melhor a dor resultante de uma inflamação.

O uso combinado de anti-inflamatórios com analgésicos por longo período de tempo pode causar efeitos colaterais indesejados como dor de estômago, danos nos rins, danos nos fígados e sangramento.

3. Relaxantes musculares

Os relaxantes musculares podem ser usados para aliviar sintomas da dor na coluna e outros sintomas como espasmos musculares ou fadiga muscular.

Exemplos incluem o baclofenaco, a tizanidina, o carisoprodol e a ciclobenzaprina.

Apesar de serem medicamentos de venda livre, é importante tomá-los apenas quando necessário e nas doses recomendadas, já que efeitos adversos como sonolência, tontura, náuseas e vômitos podem ser observados.

4. Esteroides

Os esteroides podem ser usados como remédios para coluna travada ou dores mais graves que impossibilitam ou prejudicam o movimento e o dia a dia dos pacientes.

Eles estão disponíveis na forma de comprimidos e o médico também pode optar por aplicar infeções de cortisona para aliviar a dor mais rapidamente.

Essa classe de remédios para dor na coluna não é usada a longo prazo pois o remédio perde seu efeito e também porque efeitos colaterais como aumento da pressão arterial, fraqueza, acne, insônia, dor de cabeça ou hematomas podem ocorrer.

5. Opioides

Os opioides, chamados também de narcóticos, são um tipo de analgésico mais forte, que é usado apenas em casos graves como quando a dor é muito intensa ou a coluna está travada.

Eles funcionam para promover alívio a curto prazo e não devem ser usados por mais de 3 a 4 semanas devido ao risco de desenvolver um vício.

Os narcóticos atuam se ligando aos receptores no cérebro responsáveis pela sensação de dor. Assim, eles não tratam a causa do problema, mas promovem um grande alívio imediato em casos graves de dor na coluna.

Alguns exemplos destes remédios para dor na coluna incluem a codeína, a hidrocodona, a morfina, a oxicodona, o tramadol, o fentanil e a hidromorfona.

Os efeitos colaterais relacionados ao seu uso incluem: sonolência, comichão na pele, respiração lenta, náusea, vômito, constipação e risco de dependência química.

6. Outros medicamentos

Embora não seja a melhor opção, alguns médicos indicam o uso de antidepressivos e anticonvulsionantes “off-label” para o tratamento de dor na coluna grave.

No entanto, esses medicamentos apresentam um alto risco de efeitos colaterais muito graves e nem sempre são a melhor escolha, já que existem várias outras opções de tratamento.

Terapias alternativas

Além dos remédios para dor nas costas, alguns tipos de tratamentos alternativos ou complementares e algumas soluções caseiras podem ser adotadas para aliviar ainda mais a dor na coluna.

Algumas dicas são:

  1. Aplicar compressas de gelo aplicadas no local da dor para aliviar o desconforto relacionado à inflamação e à fase de dor aguda (nos 3 primeiros dias da dor);
  2. Compressas mornas devem ser usadas em casos de dor crônica (a partir do 4º dia seguido de dor);
  3. Melhorar a postura;
  4. Fazer exercícios físicos (se puder) para fortalecer os músculos da coluna;
  5. Procurar um fisioterapeuta em casos de dor crônica para te ajudar a se movimentar melhor e aprender exercícios que promovem o alívio da dor e previnem contra novas dores;
  6. Tentar técnicas alternativas como acupuntura, osteopatia, massagens terapêuticas, ajustes quiropráticos e técnicas de relaxamento.

Em casos muito raros em que nenhum tipo de tratamento funciona e que a pessoa está tendo problemas diários por causa da dor na coluna, a cirurgia pode ser uma opção.

Mas ela só vai funcionar se houver alguma anormalidade estrutural que possa ser corrigida com a intervenção cirúrgica.

Ainda assim, é preciso considerar os riscos de uma cirurgia antes de tomar essa decisão.

A maioria das dores na coluna ocorre por erros simples que cometemos no dia a dia e que podem ser resolvidos, como adotar posturas corretas ao sentar e caminhar.

Praticar exercícios físicos regularmente para aumentar a força muscular e a flexibilidade e criar hábitos saudáveis em relação à dieta para evitar problemas como a obesidade e oferecer ao corpo nutrientes importantes para a saúde óssea e muscular.

Referências adicionais:

Você já utilizou algum destes remédios para dor na coluna? Como foram os resultados? Sente dores crônicas nas costas? Comente abaixo!

 

Veja também:

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Impingem? O Que é? Causas, Sintomas e Tratamento

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A impingem é uma infecção fúngica que causa erupções cutâneas na pele. Além do incômodo estético, a impingem é contagiosa e pode causar sintomas desagradáveis como inchaço e coceira.

Aqui você vai descobrir quais são as principais causas e sintomas da impingem além de conhecer o jeito certo de como tratar e dicas de como evitar que a infecção se espalhe pelo corpo ou contagie outras pessoas.

Impingem o Que é?

A impingem, conhecida clinicamente também como Tinea corporis ou dermatofitose, nada mais é do que uma micose causada por fungos que afeta a pele. Ela surge na forma de uma erupção cutânea que pode ter uma forma de “anel” ou círculo com uma borda mais elevada, avermelhada e escamosa do que a pele normal.

A impingem pode afetar regiões da pele dos braços, das pernas e do tronco. Também é possível ter impingem na virilha. As micoses que afetam outras partes do corpo como o couro cabeludo, as unhas, as palmas das mãos ou as solas dos pés são infecções muito parecidas, mas que são causadas por espécies diferentes de fungos.

Causas

Segundo informações do Centers for Disease Control (CDC), existem cerca de 40 espécies de fungos que podem causar micose. Os fungos que causam impingem mais comuns são: Trichophyton rubrum, Trichophyton tonsurans, Trichophyton interdigitalem, Trichophyton mentagrophytes, Microsporum canis e Epidermophyton floccosum.

Assim, fungos das famílias Trychophyton, o Microsporum e o Epidermophyton, chamados também de dermatófitos, são capazes de sobreviver na queratina morta, uma proteína encontrada na camada superior da pele. É por esse motivo que a impingem se espalha tão facilmente através da pele.

Mas como esses fungos chegam até a nossa pele?

A contração desses fungos pode acontecer pelo contato com o solo contaminado, com pessoas e animais contaminados e também pelo uso de objetos contaminados pelos micro-organismos.

Em geral, a transmissão pode ocorrer através de:

  • Solo para seres humanos (transmissão geofílica): a causa
    menos comum se transmissão é através do contato humano com o solo contaminado
    por tempo prolongado;
  • Animais para seres humanos (transmissão zoofílica): é
    possível contrair a micose através do contato direto com animais contaminados
    como ao tocar animais como cães, gatos e bovinos;
  • Humanos para humanos (transmissão antropofílica): é a
    forma mais frequente de transmissão em que uma pessoa contaminada transmite o
    fungo para outra;
  • Objetos para humanos: a micose também pode ser
    transmitida através do toque em objetos ou superfícies infectadas por uma
    pessoa ou por um animal. Exemplos de objetos incluem roupas, toalhas, pentes,
    roupas de cama, lençóis e escovas.

Fatores de risco

Além desses modos de transmissão, existem alguns fatores que aumentam o risco de alguém contrair uma infecção por fungo.

Os fungos em geral gostam de viver e se proliferar em ambientes úmidos e quentes. É por isso que a impingem na virilha e a próxima às dobras do braço ou das pernas são comuns, pois são regiões em que há um acúmulo de suor maior do que em outras partes do corpo.

Além do calor e da umidade, outros fatores de risco incluem:

  • Suor excessivo;
  • Prática de esportes de contato direto;
  • Uso de roupas apertadas e que não deixam a pele
    transpirar de forma adequada;
  • Sistema imunológico fraco;
  • Uso compartilhado de roupas, toalhas ou roupas de cama;
  • Ter um ferimento ou escoriação na pele;
  • Ser criança já que elas são mais infectadas por fungos do
    que os adultos;
  • Ter um animal de estimação contaminado.

Alguns sinais de micose em animais de estimação são:

  • Regiões sem pelo com formato circular;
  • Manchas escamosas na pele;
  • Áreas com pouco pelo ou que apresentam pelos frágeis e quebradiços;
  • Regiões opacas ou esbranquiçadas em volta das garras do animal.

Assim como nós, os animais precisam de cuidados e ao observar esses sinais, é importante buscar o tratamento correto com um veterinário de confiança, evitando que mais pessoas da família contraiam o fungo.

Sintomas

Os primeiros sintomas da micose ocorrem cerca de 4 a 10 dias após o primeiro contato com o fungo. Assim, fica bem difícil determinar onde o micro-organismo foi adquirido.

Nem sempre todos os sintomas são observados, mas os principais incluem:

  • Erupções na pele em formato circular ou anelar com bordas levemente elevadas em relação à pele;
  • Coceira;
  • Crostas na pele;
  • Leve inchaço na borda da impingem, que pode ser circular ou irregular;
  • Vermelhidão;
  • Bolhas;
  • Pus;
  • Erupções na pele que se espalham pelo corpo.

Não é difícil reconhecer uma impingem, mas algumas vezes a condição pode ser confundida com outros problemas na pele como o eczema, a psoríase ou a dermatite seborreica, por exemplo.

Algumas vezes, o centro da impingem mostra uma pele saudável e sem alterações, mas ao redor é nítida a borda vermelha e elevada. Nas fotos abaixo, é possível observar que a impingem pode apresentar diferentes formatos e adotar aspectos variáveis na pele, dificultando o diagnóstico.

Para confirmar se é ou não uma impingem, o profissional da saúde pode solicitar uma raspagem de pele para realizar um teste de cultura e observar o material em um microscópio.

Outra alternativa para o material raspado é imergi-lo em uma solução de hidróxido de potássio que deve matar todas as células normais, restando apenas os fungos, que poderão ser observados facilmente com um microscópio. Um teste usando uma luz negra diretamente sobre a pele também é capaz de verificar a presença de fungos na região, que irão fluorescer sob a luz.

Existem complicações?

Ao coçar uma impingem, além do risco de ela se espalhar mais facilmente para a pele ao redor e você contaminar superfícies e outras pessoas, pode ser que a pele se rompa liberando pus e causando uma infecção bacteriana no local que precisará ser tratada com antibióticos tópicos ou orais.

O tratamento da impingem é bem simples e eficaz. Porém, pessoas com o sistema imunológico comprometido, como é o caso de pessoas diagnosticadas com doenças autoimunes como a AIDS ou a diabetes ou pessoas que estão fazendo tratamentos com quimioterápicos ou esteroides, podem ter um pouco mais de dificuldade para combater a infecção.

Como tratar

O tratamento é muito importante, já que além de evitar que o fungo se espalhe sobre sua pele, você evitará contaminar outras pessoas.

Normalmente, o médico indica o uso de remédios antifúngicos durante 2 semanas para eliminar os micro-organismos. Geralmente, esses medicamentos contêm ingredientes como o clotrimazol, o tolfaftato, o miconazol e a terbinafina. Mesmo que os sintomas desapareçam antes desse período, é essencial completar o tratamento durante o tempo determinado para garantir que todos os fungos foram eliminados. Do contrário, a infecção pode retornar alguns dias depois.

Na grande maioria dos casos, a aplicação tópica de cremes, pomadas, sprays ou géis antifúngicos na região por 2 semanas é suficiente para tratar a impingem. Em infecções que já se espalharam pelo corpo e estão mais graves, pode ser necessário o uso de medicamentos antifúngicos orais como a griseofulvina, o fluconazol e o itraconazol, por exemplo.

Se após esse tempo, a infecção não for solucionada, é preciso consultar o médico novamente, pois pode ser que seu sistema imune esteja enfraquecido por algum motivo que precisa ser investigado.

Dicas de tratamento caseiro

O uso de um antifúngico é essencial para que a impingem seja tratada, pois sem o uso de fungicidas, apenas os sintomas podem melhorar, mas a infecção não será curada. Mas há algumas dicas caseiras que podem ajudar no tratamento e torná-lo mais eficaz.

– Sabonete antisséptico

Manter a área limpa é muito importante. Melhor ainda se você usar um sabonete antisséptico que pode ajudar a controlar a proliferação dos fungos na impingem. Só não se esqueça de secar bem a pele depois, já que a umidade é um fator que facilita o crescimento e a multiplicação desses micro-organismos.

– Óleo de árvore do chá

O óleo essencial de árvore de chá apresenta efeito antifúngico e antibacteriano e pode ser muito eficaz no tratamento de micoses com a impingem. É indicado aplicar o óleo de árvore do chá diretamente na região afetada sem diluição prévia.

– Cúrcuma

A cúrcuma presente no açafrão apresenta efeito antibacteriano, anti-inflamatório e antifúngico. É possível preparar uma pasta com açafrão fresco ou seu tempero com uma pequena quantidade de água. Em seguida, aplique a pasta sobre a impingem e deixe agir até a mistura secar. Depois, lave a pele e seque normalmente.

– Vinagre de maçã

O vinagre de maçã apresenta propriedades antifúngicas que podem ajudar no tratamento. A ideia é aplicar o vinagre, sem diluir, diretamente sobre a pele com a impingem. Use um chumaço de algodão para facilitar a aplicação e faça isso ao menos 3 vezes por dia.

– Óleo de coco

Outro óleo essencial com propriedades bactericidas e fungicidas é o óleo de coco. Além de ser fácil de aplicar na pele com impingem, ele é bastante útil para casos de micose no couro cabeludo já que além de combater a infecção, o óleo de coco ainda nutre os fios de cabelo.

É importante aquecer um pouco o óleo de coco antes de aplicar sobre a pele para facilitar a absorção. Aplique algumas gotinhas do óleo morno na impingem cerca de 3 vezes por dia.

– Óleo de orégano

Esse óleo é um antifúngico bastante potente que pode ajudar no tratamento da impingem. É possível encontrar um extrato desse óleo em lojas de produtos naturais ou em sites especializados na internet.

Para absorver melhor na pele, é indicado misturar algumas gotas com outro óleo como o óleo de coco ou o azeite e aplicar até 3 vezes ao dia.

– Aloe vera

Aloe vera, conhecido também como babosa, é usada há muito tempo como um remédio natural para tratar infecções causadas por fungos ou bactérias. Além de tratar a micose, aloe vera é capaz de aliviar sintomas como a coceira na região.

Basta aplicar ao menos 3 vezes por dia diretamente sobre a pele.

– Óleo de capim-limão ou chá de erva cidreira

O chá de erva cidreira e o extrato de óleo de capim-limão apresentam propriedades antifúngicas que atuam no tratamento da impingem. É possível aplicar o chá ou o extrato diretamente sobre a pele até 2 vezes por dia. Também é possível usar o próprio sachê morno do chá de erva cidreira sobre a pele.

Para cuidar da infecção em casa e promover a melhor recuperação, é indicado:

  • Evitar usar roupas que irritem ou fiquem grudadas na área
    infectada;
  • Lavar a roupa de cama e as toalhas diariamente durante o
    tratamento;
  • Manter a pele seca e limpa.

Para evitar que outras pessoas ou animais se contaminem, é recomendado:

  • Cobrir o local infeccionado com um curativo para evitar que
    a infecção se espalhe ou que você contamine outras pessoas;
  • Não acariciar animais de estimação durante o tratamento ou
    lavar as mãos antes e após o contato;
  • Evitar compartilhar objetos de uso pessoal com outras
    pessoas.

Lembre-se de que os tratamentos caseiros são apenas opções alternativas enquanto sua consulta médica não chega. O que vai realmente funcionar contra a impingem é um antifúngico que elimine qualquer resquício de fungos presente na sua pele, tratando a infecção existente e prevenindo novos problemas.

Referências adicionais:

 

Veja também: Exame de Cortisol, para que serve?

Você já foi diagnosticado com impingem ou já tinha ouvido falar dessa condição? Como foi o tratamento recomendado pelo médico? Comente abaixo!

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