Arquivo da categoria: bombando na web

Horas Extras de Trabalho Estão Ligadas a Depressão? | Estudo Explica

Toda semana, precisamos preencher as horas dos nossos dias com afazeres de casa e do trabalho, além de passar um tempo com as pessoas que amamos, fazer as contas de casa e etc…isso pode nos levar a depressão.

No entanto, parece que os novos tempos estão fazendo essa balança pesar mais para um certo lado, o que vem resultando num alto preço para nossa própria saúde mental.

Horas Extras de Trabalho Estão Ligadas a Depressão?

De acordo com um estudo recente, horas extras de trabalho depois do horário normal e até mesmo durante os fins de semana podem estar ligadas à depressão.

Embora os efeitos não estejam tenham relação com gênero específicos, eles são especialmente pronunciados para as mulheres.

Sintomas depressivos por acúmulo de horas extras

Uma pesquisa publicada no Journal of Epidemiology & Community Health foi conduzida em 20.000 adultos e descobriu que mulheres que registraram horas “extra longas” (definidas como mais de 55 horas por semana) experimentaram 7,3% mais sintomas depressivos.

Exemplos: como se sentir inútil ou incapaz, do que aquelas que trabalharam entre 35 e 40 horas.

Como a depressão afeta as mulheres em relação as horas adicionais de trabalho.

horas extras e depressãoAlém disso, enquanto os homens que trabalhavam nos finais de semana apresentavam 3,4% mais sintomas depressivos do que os que trabalhavam apenas durante a semana normal de trabalho.

As mulheres que trabalhavam aos sábados e domingos apresentaram 4,6% a mais de sintomas depressivos em comparação com suas colegas de trabalho.

Razão definitiva sobre depressão

Embora a razão definitiva para a lacuna entre homens e mulheres permaneça desconhecida, os pesquisadores supõem que isso se deva ao fato de as mulheres carregarem mais trabalho emocional do que os homens no dia a dia.

“Este é um estudo observacional, portanto, embora não possamos estabelecer as causas exatas, sabemos que muitas mulheres enfrentam o fardo adicional de fazer uma parte maior do trabalho doméstico do que os homens.

Isso faz com as mulheres a levarem a horas de trabalho totais extensas, pressões de tempo adicionais e  responsabilidades esmagadoras.”

Disse a principal autora do estudo e candidata a PhD, Gill Weston.

Weston diz que, em geral, as mulheres são mais propensas a estar deprimidas do que os homens, mas alguns outros fatores podem estar contribuindo para esta estatística também.

Conclusão sobre horas extras e depressão em mulheres

“Independente de seus padrões de trabalho, também descobrimos que os trabalhadores com sintomas mais depressivos eram mais velhos, com rendimentos mais baixos, fumantes, em trabalhos fisicamente exigentes e que estavam insatisfeitos no trabalho”

Explica ela, acrescentando que, esperançosamente, no futuro as empresas alterarão os ambientes de trabalho para serem mais flexíveis para as necessidades das mulheres.

Conclusão

Então, para ajudar, vale a pena considerar até mesmo tirar seu e-mail comercial do seu smartphone, ao menos depois que sair do escritório, para não precisar ficar com a cabeça cheia já dentro de casa, não é verdade?

VEJA TAMBÉM:

Você costuma fazer muitas horas extras no trabalho durante a semana? Depois que chega em casa, consegue tirar esses assuntos da cabeça? Comente abaixo!

 

Quanto Mais Flexões Você Consegue Fazer, Menor o Risco de Doenças Cardiovasculares

[faceturbo]

Um novo estudo sugere que quanto mais flexões um homem consegue fazer, menor é o seu risco cardiovascular e vice-versa.

Estas constatações podem estabelecer uma nova medida de avaliação de risco que é simples e não requer equipamentos especializados e caros.

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que a cada ano há 17,9 milhões de mortes por doenças cardiovasculares (DCVs), responsáveis por aproximadamente 31% das mortes globais.

Muitos dos fatores que aumentam o risco de DCVs são modificáveis, principalmente uma dieta não saudável, falta de atividade física, tabagismo ou consumo frequente de álcool.

A importância de fazer flexões para a aptidão física

A ligação entre o exercício físico – particularmente a aptidão física – e as DCV, portanto, não é nova.

No entanto, os métodos atuais de avaliar corretamente a aptidão física em relação ao risco cardiovascular, como o teste de esforço cardíaco na esteira, são caros e podem levar um bom tempo para serem conduzidos.

Agora, os resultados de um novo estudo da Harvard T.H. Chan School of Public Health, em Boston, EUA, podem permitir que os médicos estimem o risco com mais facilidade, com base simplesmente na capacidade de uma pessoa de realizar várias flexões.

Os resultados, que aparecem no JAMA Network Open, indicam que homens fisicamente ativos que são capazes de fazer mais de 40 flexões podem ter um risco menor de doenças cardiovasculares do que os que conseguem completar uma menor quantidade de flexões.

“Nossas descobertas fornecem evidências de que a capacidade de fazer flexões pode ser um método fácil e gratuito para ajudar a avaliar o risco de doença cardiovascular em quase todos os cenários”, diz Justin Yang, MD.

“Surpreendentemente, a capacidade de flexão foi mais fortemente associada ao risco de doença cardiovascular do que os resultados de testes de esforço na esteira”, acrescenta.

Quanto mais flexões você puder fazer, melhor

No estudo – que é provavelmente o primeiro do gênero -, a equipe de pesquisa coletou e analisou as informações de saúde de 1.104 bombeiros homens ativos com média de idade de 39,6 e média de IMC de 28,7.

Estes dados cobriram um período de 10 anos, entre 2000 e 2010.

No início do estudo, os pesquisadores mediram a capacidade de fazer flexão e a tolerância submáxima do exercício em esteira de cada participante.

Dados relevantes restantes através do exame físico anual

Os investigadores reuniram os dados relevantes restantes através do exame físico anual dos participantes e pedindo-lhes para preencher uma série de questionários médicos.

Ao longo do período de 10 anos, os pesquisadores registraram 37 eventos relacionados a doenças cardiovasculares nos voluntários.

Notavelmente, todos, exceto um desses resultados, ocorreram em homens que conseguiram fazer 40 ou menos flexões no início do estudo.

A análise dos pesquisadores revelou que os participantes que tinham sido capazes de fazer mais de 40 flexões iniciais tinham um risco cardiovascular 96% menor do que os homens que haviam completado 10 ou menos flexões.

Capacidade de Flexão

Além disso, segundo a equipe, a capacidade de flexão tem uma ligação mais forte com menor risco de DCVs até mesmo do que a capacidade aeróbica, que é medida através do teste de esforço na esteira.

No entanto, os pesquisadores alertam que, como sua corte de participantes era composta de indivíduos de um grupo específico – homens ativos na casa dos 30 a 40 anos – os resultados podem não se aplicar às mulheres ou aos homens mais velhos, mais jovens ou menos ativos fisicamente do que os participantes da pesquisa (que vale lembrar, eram bombeiros).

Este estudo enfatiza a importância da aptidão física na saúde

Ainda assim, as descobertas atuais continuam sendo importantes para estabelecer a ligação entre a saúde cardiovascular e o exercício físico, afirmam os pesquisadores.

“Este estudo enfatiza a importância da aptidão física na saúde e por que os médicos devem avaliar a aptidão durante as consultas clínicas”, concluiu o autor sênior do estudo, prof. Stefanos Kales.

Você consegue fazer quantas flexões em média? Acredita que isso pode realmente refletir o seu risco de doenças cardiovasculares? Comente abaixo!

VEJA TAMBÉM:

[/faceturbo]